Em arquitetura, escolher os materiais de construção adequados é crucial para melhorar a eficiência, garantir a integridade estrutural e maximizar o desempenho do edifício acabado. Como qualquer edifício - de sua pele externa ao seu sistema estrutural- consiste em muitas camadas e peças, entender como estes se encaixam e funcionam é extremamente importante durante o projeto e a fabricação. A especificação técnica de materiais e sistemas construtivos desempenha um papel fundamental para transmitir essas informações, fornecendo todos os conhecimentos, propriedades e características necessárias para qualquer projeto de sucesso. Afinal, quanto mais você sabe sobre o que está entre paredes e acabamentos, melhor será sua arquitetura.
Renders: O mais recente de arquitetura e notícia
A importância das modernas ferramentas de visualização na especificação de materiais
"Estamos muito longe dos limites da renderização": leitores opinam sobre o uso de renders na arquitetura
O que é um render? Apenas uma imagem para ganhar concursos e clientes? Ou é uma ferramenta eficaz para o desenvolvimento de um edifício?
Perguntamos a nossos leitores quais são os limites da renderização no desenho arquitetônico, e a quantidade de respostas foi imensa. Depois de ler e compilar todos os comentários recebidos de profissionais da construção, estudantes e pessoas interessadas em arquitetura, há um grande consenso de que devemos pensar não apenas na renderização como um elemento de venda, mas como um elemento chave na verificação do projeto.
Os diferentes usos das renderizações na arquitetura
Com renderizações cada vez melhores se tornando onipresentes, alunos e arquitetos sentem a pressão de dominar um conjunto adicional de habilidades para transmitir suas ideias. Até que ponto as renderizações ajudam ou atrapalham um portfólio ou um projeto? Qual a importância dessas imagens no processo de projeto? As renderizações informam sobre um determinado conjunto de habilidades além das relacionadas aos softwares? Este artigo explora diferentes perspectivas sobre o papel das renderizações na profissão.
Quais são os limites da renderização no processo de projeto arquitetônico?
O que é uma renderização? Apenas uma imagem para vencer concursos e conquistar clientes? Ou é uma ferramenta eficaz para o processo de projeto?
Renders vs. realidade: o antes e o depois na obra de renomados arquitetos
Hoje em dia é quase impossível ver uma apresentação de projeto de arquitetura sem que a mesma esteja acompanhado de imagens. Independentemente do método ou software utilizado, renderes são atualmente uma ferramenta extremamente valiosa para dar voz à uma série de elementos bastante abstratos para aqueles que não estão habituados com a linguagem técnica de um projeto de arquitetura. Além de nos aproximar cada vez mais da realidade visível, imagens renderizadas são capazes de traduzir ideias em formas concretas. E quando aprovadas, tais imagens passam a ser vistas como uma promessa de futuro, seja para os clientes, investidores ou para cada um de nós.
Quando se trata de projetos desenvolvidos por arquitetos famosos, estas visualizações representam um momento crítico, utilizadas tanto como uma ferramenta de análise por parte dos projetistas quanto uma referência para toda a comunidade de arquitetos. Muitos detalhes acabam sendo incorporados no projeto exatamente no momento em que as imagens estão sendo desenvolvidas. Alguns elementos são fundamentais para se obter um resultado satisfatório e uma representação mais precisa da realidade: iluminação natural e artificial, materiais e texturas e principalmente, o contexto no qual o projeto está inserido.
A evolução da representação na arquitetura (e qual é o seu futuro)
De acordo com Howard Gardner, a inteligência humana pode ser dividida em oito categorias, sendo uma delas, a inteligência espacial. Gardner define este tipo de inteligência como a capacidade do ser humano em imaginar e dar forma à modelos tridimensionais da realidade. A arquitetura, assim como a escultura, é uma das disciplinas que mais se beneficiam desta faculdade. Considerando isso, neste artigo procuramos explorar como a representação da arquitetura evoluiu ao longo do tempo e como ela está se tornando cada dia mais fiel à imagem idealizada por quem a projetou.
Visualizações arquitetônicas em processos criativos: hiper-realismo ou colagens?
A história da representação na arquitetura passou por inúmeras transformações ao longo dos séculos. Sua relação com o objeto construído vai muito além da mera e simples reprodução de sua imagem objetiva, atuando principalmente, como uma ferramenta de expressão e crítica que, tem influenciado diretamente a forma como percebemos, nos relacionamos e até mesmo, como concebemos e construímos nossos edifícios e cidades.
A imagem fala: ou, por que precisamos ir além dos renders
A arquitetura, do mesmo modo que qualquer outra profissão, necessita de ferramentas específicas para acontecer. Como o poeta usa a caneta e o carpinteiro o serrote, o arquiteto também usa alguns instrumentos para traduzir suas arquiteturas imaginárias em paredes, chão e teto. A complexidade, porém, da arquitetura exige mais que caneta e serrote, muito mais que régua e prancheta; atividade coletiva e realizada e múltiplas etapas, até que se faça a arquitetura propriamente dita – aquela concreta – há passos que devem ser seguidos e, para cada um deles, as ferramentas mais adequadas.
Na arquitetura não há quem não tenha fracassado. Dito de outro modo, não há arquiteto ou arquiteta que tenha conseguido, todas as vezes, transformar as ideias em espaço concreto, construído. Aliás, essa espécie de “fracasso” é muito recorrente na profissão; o longo e intrincado processo necessário para trazer uma ideia ao mundo das concretudes faz com que a maior parte de nossos projetos permaneça apenas projeto. Assim, lidamos boa parte do tempo com representações – ou apresentações, já que não existe um referencial concreto a ser re-apresentado.
Quem veio antes, o projeto ou a construção? Uma jornada pela história das representações
No sentido mais fundamental, podemos dizer que a arquitetura nasce – em sua forma mais elementar – da inerente busca humana por abrigo. A cabana como abrigo construído pelo homem, em sua forma mais primitiva, já existia há muito tempo quando Marc-Antonie Laugier à descreveu em 1755. Laugier teorizou uma alegoria de um homem na natureza e sua necessidade de abrigo, um requisito básico para proteger-se do sol e da chuva. Os troncos de madeira, verticalmente dispostos no terreno, aludem ao papel desempenhado pelas colunas, enquanto os elementos horizontais colocados sobre elas nos fazem pensar na função de uma viga, os galhos, por sua vez, cumprem a função de cobertura inclinada de uma típica “cabana” moderna. Embora o homem tenha vagado pela superfície da Terra por milhares e milhares de anos, por que apenas em meados do século XVIII fomos capazes de teorizar a respeito da gênese da mais elementar das criações humanas?
Site disponibiliza dezenas de imagens de vegetação para inserir em renders
O website Pngimg disponibiliza gratuitamente milhares de imagens em .png para serem usadas em trabalhos de webdesign e criação de imagens fotorrealistas. O acervo da página é dividido em categorias em abrangem árvores, pessoas, objetos, eletrodomésticos, esportes, vestuário, entre outras.
Para arquitetos e estudantes, as categorias mais interessantes talvez sejam as de árvores e pessoas, que podem ser inseridas em softwares de edição de imagens, como por exemplo o Photoshop, no processo de tratamento de renders fotorrealistas.
OneCommunity disponibiliza uma biblioteca de vegetação para o SketchUp
A vegetação de seus renders está um pouco desgastada? As mesmas árvores aparecem em todas as imagens? Apresentamos, a seguir, a solução para este tipo de problema. Com a ajuda de um profissional botânico, a OneCommunity, uma página que disponibiliza softwares livre, divulgou uma lista de plantas realistas otimizadas para o SketchUp. O arquivo inclui uma variedade imensa de vegetação, de palmeiras a plantas aquáticas, bambu e espécies tropicais. E o melhor: tudo disponibilizado gratuitamente.
"Está na hora de dar nova vida a seus renders murchos. Descubra como fazê-los florescer, a seguir!"
Imagens irreais: prós e contras de utilizar ferramentas de vídeo games nas renderizações arquitetônicas
Nos últimos anos, atingimos um ponto onde as visualizações se tornaram de grande importância para a profissão da arquitetura. Quer gostemos ou não, imagens estilizadas são vistas como produtos e, nos últimos tempos, renderizações vêm ganhando concursos e comissões. Arquitetos passaram a encantar-se por belos renders já que clientes compreendem imagens melhor do que plantas, e, ainda sim, as ferramentas usadas para produzir estas imagens cativantes estão evoluindo mais rápido do que nossa indústria pode acompanhar. Apesar disso, como a tecnologia está em constante desenvolvimento, nós talvez enfrentemos uma nova onda de técnicas para produção de visualizações, com as mesmas ferramentas de renderização usados para produzir imagens tentadoramente realistas em filmes e vídeo games.
As fronteiras entre indústrias estão se dissolvendo e as companhias por trás das ferramentas de renderização dos mais populares vídeo games, agora estão comercializando seus softwares diretamente com arquitetos. Este ano, os criadores originais do jogo Gears of War tornaram seu software de renderização Uneral Engine 4 gratuito para arquitetos, e muitas outras ferramentas de renderização de vídeo games estão disponíveis por preços abaixo dos usados pelos arquitetos. O criador Tim Sweeney acredita que o mundo das visualizações está mudando "Estamos nos dando conta que o Unreal Engine 4 é uma linguagem comum entre todos esses campos", disse ele à The Verge. Criando uma linguagem comum entre os campos atualmente díspares de arquitetura, filmes e vídeo games, por exemplo, sugere que as próprias indústrias devem começar a se tornar mais híbridas e colaborativas. Por exemplo, desenvolvedores de vídeo games devem olhar para os arquitetos para compreender como construir edifícios tridimensionais, ao passo que arquitetos podem aprender do ambiente navegável virtual de vídeo games para descobrir novas formas de representação. Considerando, além de tudo isso, que estes pacotes de softwares são capazes de produzir animações realistas dos projetos, nos resta a dúvida: por que isso não é um padrão na indústria? Leia a seguir para entender os prós e os contras de ser um dos primeiros na adoção desses sistemas.
Feliz aniversário de 25 anos Photoshop, a arquitetura não seria a mesma sem você
Semana passada, o Adobe Photoshop completou 25 anos de idade. Seus criadores aproveitaram a oportunidade para analisar o que se passou e entender como o programa se tornou uma das peças mais onipresentes dentro do mundo digital e como, em apenas um quarto de século, transformou nossa concepção de beleza e inclusive nossa própria realidade.
Para o público em geral, o Photoshop é comumente relacionado à indústria de moda e publicidade por sua incrível capacidade de aperfeiçoar os corpos de modelos e criar silhuetas duvidosas para revistas. Porém, seu efeito na arquitetura é igualmente presente, o software não contribui apenas para a representação de nossos projetos, ele chega, inclusive, a alterar a maneira como projetamos. Continue lendo para saber mais sobre esta intensa relação que completa 25 anos.
Pergunte à Arup: Quais as melhores maneiras de utilizar o 3ds Max em arquitetura?
Este artigo foi publicado originalmente em Arup Connect como "Ask Arup: Visualization Edition."
Em nossa última rodada de Pergunte ao Arup, o leitor Biserat Yesflgn, do ArchDaily, pediu dicas sobre o software de visualização 3ds Max (anteriormente conhecido como 3D Studio Max). Conversamos com o especialista em visualização nova-iorquino Anthony Cortez, do escritório Arup, para saber como ele usa o programa, quais competências os artistas de visualização em perspectiva precisam ter e como o campo está evoluindo.