Este artigo foi publicado originalmente na Common Edge.
Desde que a pandemia atingiu às cidades, é possível perceber uma alta no número de reportagens urbanas pessimistas. E não é difícil entender o porquê. Em 2020, as cidades centrais dos Estados Unidos passaram das histórias de sucesso de "volta por cima" para lugares fantasmas; o transporte perdeu quase todos os passageiros; dezenas de milhares de lojas e restaurantes fecharam; e boa parte da população com maior poder aquisitivo se mudou para os subúrbios e ou cidades distantes.
Toda primeira segunda-feira de outubro, celebramos o Dia Mundial da Arquitetura e o Dia Mundial do Habitat, datas que servem como um lembrete para a comunidade global de sua responsabilidade coletiva pelo bem-estar do ambiente construído. Esta edição, assim como nos anos anteriores, lança luz sobre o campo da arquitetura e os desafios enfrentados por nossas cidades, introduzindo novos temas, contemplando o estado de nossas áreas urbanas e propondo estratégias construtivas.
Uma vez que as economias urbanas enfrentaram dificuldades significativas este ano, o Dia Mundial do Habitat promovido pela ONU concentra-se em no tema Economias Urbanas Resilientes: cidades como impulsionadoras do crescimento e da recuperação. Lançando o Outubro Urbano, este evento busca reunir diversos atores para deliberar políticas que ajudem as cidades a se recuperarem após os impactos econômicos duplos causados pela pandemia de Covid-19 e conflitos em todo o mundo. Alinhado a esse conceito, o Dia Mundial da Arquitetura, criado pela UIA em 1985, foca em Arquitetura para Comunidades Resilientes, enfatizando o papel e o dever da arquitetura em promover a existência próspera entre comunidades, ao mesmo tempo em que inicia um diálogo global sobre a interconexão das regiões urbanas e rurais dentro de cada país.
O Dia Internacional das Cooperativas é uma celebração do movimento cooperativista, que ocorre anualmente no primeiro sábado de julho. Em 1992, a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu a data que celebra o movimento cooperativista em todo o mundo com temas anuais. O movimento cooperativista é uma associação focada em alcançar objetivos comuns e atender às necessidades coletivas das comunidades. As cooperativas acreditam no desenvolvimento comunitário em sua essência, priorizando as pessoas e apoiando as comunidades locais para melhorar seu bem-estar. Além disso, os modelos de coabitação adaptados a partir dele têm sido um enorme sucesso nas últimas décadas, oferecendo uma forma de habitação social econômica. A estrutura cooperativa redefine a forma como as pessoas vivem, trabalham, se divertem e colaboram. O tema deste ano é "Cooperativas: parceiras para o desenvolvimento sustentável acelerado".
À medida que os princípios cooperativos continuam a ser aplicados no ambiente construído hoje em dia, o conceito tem criado diferentes modelos de habitação cooperativa, levando à coabitação. Nos últimos anos, prêmios internacionais prestigiados têm celebrado a coabitação, e escritórios de arquitetura de todo o mundo têm projetado diferentes modelos dessa tipologia.
A cidade de Los Angeles selecionou seis finalistas para o concurso de projeto de um novo memorial dedicado às vítimas do massacre chinês de 1871. Em um dos capítulos mais sombrios da história da cidade, em 24 de outubro de 1871, cerca de 10% da população chinesa da época, pelo menos 18 residentes, foram assassinados por uma multidão de manifestantes. O memorial busca aumentar a conscientização pública sobre o assassinato em massa com motivação racial de 1871, ao mesmo tempo, em que aborda as preocupações contemporâneas sobre raça, intolerância e violência. O memorial foi anunciado pela primeira vez em abril de 2021, e está previsto para ser construído próximo ao local do massacre e ao Museu Sino-Americano.
O American Institute of Architects No início de sua carreira, Barney trabalhou no Peace Corps ao lado do recém-formado Serviço de Parques Nacionais da Costa Rica. Desde então, seu trabalho tem sido baseado no princípio de que um bom design é um direito, não apenas um privilégio. Em 1981, depois de fundar seu escritório Ross Barney Architects em Chicago, sua cidade natal, ela recebeu uma bolsa itinerante que solidificou seu interesse por obras na esfera pública, um interesse que definiu o resto de sua carreira.(AIA) nomeou Carol Ross Barney como a ganhadora da medalha de ouro AIA 2023, a mais alta honraria anual da instituição. O prêmio reconhece e aclama o foco de Carol Ross Barney em excelência de design, responsabilidade social e generosidade. Através de seus projetos transformadores, ela tem se empenhado em tornar o mundo um lugar melhor e, segundo o júri, deixou “uma marca indelével na profissão”.