Ruínas antigas, como o Partenon e o Templo de Luxor, podem nos ensinar sobre o passado de uma forma que nenhum outro meio poderia. Através desses vestígios arquitetônicos, podemos investigar as técnicas construtivas dessas civilizações antigas e o modo como viviam essas sociedades. No entanto, as ruínas não podem ser comparadas ao que um dia foram esses monumentos, e as reconstruções históricas dessas maravilhas arquitetônicas são fundamentais para uma compreensão mais completa das culturas que as criaram. Nestes GIFs feitos por NeoMam e Thisisrender para a Expedia, sete maravilhas arquitetônicas são reconstruídas em sua forma original, permitindo ver como os monumentos de outrora se tornaram as ruínas que conhecemos hoje.
Ruínas: O mais recente de arquitetura e notícia
7 Ruínas antigas reconstruídas nessas animações em GIF
Vídeo apresenta um dos primeiros projetos de Peter Zumthor, construído sobre antigas ruínas romanas
Em 1986, Peter Zumthor concluiu um dos seus primeiros projetos: um abrigo sobre um antigo sítio arqueológico romano em Chur, (Grisões, Suíça). Três décadas depois, este filme produzido pela ArcDog registra os espaços do edifício e as escavações preservadas em sofisticada quietude. Contanto apenas com lamelas de madeira para garantir a iluminação e circulação do ar, o projeto é um testemunho da abordagem sensível de Zumthor.
Este vídeo de um asilo abandonado vai pirar sua cabeça
Entre no domínio único da "beleza perturbadora" com Project Senium, o novo curta metragem que explora os interiores decadentes de um hospital psiquiátrico abandonado. Nomeado segundo a palavra latina para 'decadente,' o filme atmosférico documenta o asilo com detalhes de tirar o fôlego, elevando o material - frequentemente chamado de "ruin porn" (pornografia de ruínas em tradução livre) - para um nível de beleza cinematográfica.
Fotógrafa Mirna Pavlovic registra a decadência de grandes mansões europeias
A fotógrafa de arquitetura Mirna Pavlovic tem uma obsessão por lugares abandonados. Para ela, o charme dessas estruturas está em sua capacidade de existir em um plano temporal diferente do restante da realidade -- antigas e congeladas no tempo.
Em sua mais recente série de fotografias, intitulada Dulcis Domus, Pavlovic adentrou portões e cruzou sinais de "não entre" para registrar algumas mansões, palacetes e castelos da Europa que outrora ostentavam glória e riqueza, mas que agora exibem os sinais da decadência e erosão, retornando lentamente à Terra que existia antes de serem edificados.
Com a fotografia, Pavlovic busca destacar questões sociais através de uma abordagem estética, permitindo que "vejamos com um olhar renovado aquilo que passa despercebido."
Veja algumas fotografias da série Dulcis Domus, a seguir:
Reconstrução de moradias sobre suas próprias ruínas: "Reclaiming Heritage" no Haiti
Reclaiming Heritage é um grupo de arquitetos e estudantes de arquitetura de todo o mundo cujo objetivo é realizar uma reconstrução sensível pós-desastres naturais. Sua enfase está na reutilização de materiais, buscando preservar o patrimônio arquitetônico e cultural destes.
A história começa no ano 2012, quando o grupo conquistou o primeiro lugar na categoria de moradia do concurso "Haiti: Ideas Challenge" (desenvolvido pela ACSA), com o objetivo de criar soluções permanentes após o terremoto que afetou o Haiti no dia 12 de janeiro de 2010. O projeto propõe reconstruir as moradias sobre suas ruínas, a fim de permitir a permanência das suas famílias nas suas comunidades e conservar o máximo possível suas moradias originais.
"Ruin Porn" - fotografias de ruínas urbanas
A atração pelo imperfeito, a fantasia de cidades pós-apocalípticas, a memória das glórias passadas ou simplesmente morbidez. A sobreposição desses motivos originou e vem estimulando uma recente tendência conhecida como ruin porn: um súbito entusiasmo pelo registro fotográfico de ruínas urbanas.
O que há por trás disso? Veja, a seguir, uma série fotográfica ruin porn.
Arte e Arquitetura: Ruína / Matthias Haker
Estas paredes falam. Aqui viviam pessoas. Aqui riram ou choraram. Havia banquetes, danças, beijos, pesadelos e tristezas. Aqui havia grandes histórias e pequenos momentos, agora coberto sob o peso da extinção, sob as sombras da decadência.
Algo apocalíptico dança entre as folhas secas que se acumulam na intersecção destas paredes, nas curvas sinuosas destas escadas. Algo assustador e, ao mesmo tempo, que chama para dentro, em direção à cena de um pôr do sol, fazendo a agonia da arquitetura.
Não é uma ruína. Nunca será esse acúmulo de pedras que parecem orgulhosos em qualquer praça, cercado por turistas armados com câmeras. Desmoronamento maquiado por restaurações, como quando uma mulher idosa que quer permanecer jovem e luta contra a passagem inexorável do tempo.
Estes edifícios não se vestem de vaidade, mas escondem seus segredos nas sombras. Mas, neste desamparo, também está escondida uma beleza íntima, descoberta pelo artista alemão Matthias Haker, que busca, acima de tudo para perpetuar este declínio lento, não só no filme fotográfico, mas onde se encontram silenciosamente, mantendo a destruição destas vênus arquitetônico .