Maior projeto público de Ruanda, o Aeroporto Internacional de Bugesera está prestes a se tornar o primeiro edifício verde certificado na região. Altamente eficiência em termos energéticos, a ponto de ser independente da rede pública de fornecimento, o projeto contará com um terminal de passageiros de 30 mil metros quadrados, 22 balcões de check-in, dez portões e seis pontes de embarque. Financiado por uma parceria público-privada, o projeto tem custo estimado em US$ 414 milhões.
Rwanda: O mais recente de arquitetura e notícia
Aeroporto Internacional de Ruanda estabelece novo recorde de sustentabilidade e eficiência
Apoie o projeto do GA Collaborative em Ruanda
Seguindo o sucesso do primeiro Masoro Village Project, o grupo sem fins lucrativos GA Collaborative (GAC) divulgou um vídeo e uma campanha de financiamento coletivo para seu próximo protótipo em Ruanda. Como o projeto anterior, este também será construído com sacos de terra (superadobe), uma técnica de baixo custo, durável e que proporciona uma rica experiência coletiva durante a construção.
O edifício, uma estrutura de dois pavimentos que abrigará uma cozinha e banheiros, será construído na metade deste ano pela cooperativa Association Icyerekezo. Doações para o projeto ajudarão nas etapas de teste, aluguel de equipamentos, salário para cinquenta trabalhadores e quatro estagiários, infraestrutura local, viagens e acomodações temporárias para os membros do GAC.
Mais informações no vídeo acima. Para apoiar o projeto, clique aqui. Mais imagens a seguir.
Como equilibrar as tradições locais e novas soluções em design de interesse público
Este artigo a seguir é de Marika Shioiri-Clark é uma arquiteta que usa o design para dar força à mudança global e para combater a desigualdade. Enquanto frequentava a Universidade de Harvard para seu Mestrado em Arquitetura, ela co-fundou o grupo sem fins lucrativos MASS Design Group e deu início ao trabalho que se tornaria o Butaro Hospital em Ruanda. Neste artigo, que apareceu originalmente em GOOD como "Building a Rwandan Wall", ela explica o processo pelo qual o hospital foi construído e defende reivindicações de que o projeto, liderado por um grupo de arquitetos ocidentais, era, de alguma forma, de natureza colonialista.
Ela discorre: "Em um lugar como Ruanda, não é neo-colonialista trabalhar por projetos de alta qualidade contanto que se esteja profundamente e autenticamente comprometido com a comunidade. No mundo atual, é mais neo-colonialista assumir que o povo africanos não quer edifícios e espaços bem projetados".
Leia sobre as experiências feitas por Shiori-Clark e o delicado equilíbrio que deve se impor entre conhecimento local e técnicas inovadoras após o intervalo.