Elogiado por suas misturas de arquitetura e engenharia, ainda que criticados já que suas obras raramente obedecem um orçamento, o valenciano Santiago Calatravaé exemplo do termo controvérsia. Seu último projeto de destaque foi o maior marco de Valência e o segundo complexo cultural mais visitado na Espanha: A cidade das artes e ciências.
O autor americano Robert Greene compartilhou conosco um trecho sobre a obra de Santiago Calatrava de seu recém-lançado livro Mastery .
Vivemos em um mundo com uma triste separação que começou há cerca de 500 anos, quando artes e ciências foram divididas. Cientistas e tecnicistas vivem em seus mundos, focando principalmente no "como" das coisas. Outros vivem em um mundo de aparências, usando essas coisas, mas não entendendo realmente como elas funcionam. Pouco antes dessa divisão ocorrer, era o ideal da Renascença combinar essas duas formas de conhecimento. É por isso que a obra de Leonardo da Vinci continua a fascinar-nos, e a Renascença continua a ser um ideal.
Então, por que Santiago Calatrava, agora um dos arquitetos mais conhecidos do mundo, decide voltar para a escola em 1975 por um diploma de engenharia civil após afirmar-se como um arquiteto jovem e promissor?