O Vale do Anhangabaú, ou simplesmente Anhangabaú, é a região de São Paulo que separa o chamado Centro Velho do Centro Novo. Como o próprio nome já diz, o Vale é a região lindeira ao riacho que tem este nome, aliás tenebroso, que em tupi-guarani significa “rio ou água do mau espírito”. E ao que parece, pelos vários e mal sucedidos usos que já lhe fizeram, a “maldição” contida no nome acompanha o lugar até hoje.
São Paulo: O mais recente de arquitetura e notícia
Caminhar pelo Anhangabaú: uma breve história do Vale a partir de quem anda a pé
SP, cidade fílmica: recorte da São Paulo moderna
São Paulo, Sociedade Anônima é um filme que possuí abordagem complexa e profunda de São Paulo, feito sob um olhar sensível e específico da década de 60 por aqueles que vivenciaram um momento de renovação urbana e socioeconômica da metrópole. Filme que captou essa renovação social distinta e se tornou um marco cinematográfico da época, em que traça uma relação intensa entre personagem e espaço urbano, possuindo diferentes camadas de interpretação que vem a esmiuçar o significado de moderno, urbano, cenográfico e arquitetônico. Utiliza todas essas questões como instrumentos de manifestação de um período, realizadas e vivenciadas por sua população, captando as transformações não só da cidade como também da sociedade.
18 Edifícios que marcam a paisagem de São Paulo
Quem já teve a oportunidade de ver São Paulo de cima, sabe que se trata de uma das cidades mais verticalizadas do mundo. Entre tantos edifícios, alguns se destacam e se tornam verdadeiros marcos urbanos, assim como existem outros não tão conhecidos, mas que evidenciam sua presença na escala da vizinhança.
Lições da ONU-Habitat: como projetar espaços para e com as pessoas?
A ONU-Habitat ou Agência das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos e Desenvolvimento Urbano Sustentável, cujo foco principal é lidar com os desafios da rápida urbanização, tem desenvolvido abordagens inovadoras no campo do desenho urbano, centrado na participação ativa da comunidade.
Descubra neste artigo a primeira lição a ser aprendida com a ONU-Habitat, sobre como projetar com e para as pessoas. Para criar espaços públicos melhores, o único segredo é ouvir a comunidade. Refletindo sobre “como podemos projetar juntos”, este artigo apresenta casos em Gana, Brasil e Índia, com foco em projetos de implantação de ruas, mercados e espaços públicos abertos.
Apartamento Viadutos / Vão
Vozes Contra o Racismo: outras narrativas sobre o território paulista
Outros corpos, espaços e linguagens, que são invisibilizados ou simplesmente parecem não caber na atual cidade de São Paulo, estão sendo projetados em sua paisagem. "Vozes Contra o Racismo" é uma mostra e proposição que insere novos imaginários para a cidade que está em constante disputa de narrativas. Através do evento, até o dia 24 de agosto, a rua deixará de ser apenas um espaço de trânsito para abrigar também obras de arte, os edifícios se tornarão telas e monumentos serão apagados para servir de suporte a expressões artísticas que apresentam rumos que normalmente são invisibilizados pela história.
Sem espaço para o distanciamento social: estudante cria mapa com a largura das calçadas de São Paulo
A qualidade das ruas e calçadas é um tópico bastante debatido no Brasil e a pandemia de coronavírus acrescentou mais um fator de complexidade ao tema – a saúde pública —, fazendo-nos questionar se é, efetivamente, possível para o pedestre praticar o distanciamento social. A inquietação levou o estudante de arquitetura Conrado Freire a desenvolver um mapa da largura das calçadas de São Paulo.
Adaptado do projeto Sidewalk Widths NYC de Meli Harvey, sobre as calçadas de Nova Iorque, o Largura do Passeio toma os dados das calçadas disponibilizados pelo portal GeoSampa e sintetiza de forma visual informações sobre os passeios de São Paulo que não são acessíveis ao público em geral. A partir dos códigos abertos disponibilizados por Harvey, que já foram também adaptados para cidades como Toronto, Washington, Berlim e Milão, Freire cria uma cartografia visual que informa aquilo que é apenas sentido pelos pedestres ao se deslocarem no espaço urbano de São Paulo.
Apartamento Daniela / Consuelo Jorge Arquitetos
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Arquitetos: Consuelo Jorge Arquitetos
- Área: 278 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: Cardoso de Andrade, Confort Banho, Construflama, Defaccio, Exclusive Home, +9
Editora Gente / STUDIO DLUX
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Arquitetos: STUDIO DLUX
- Área: 300 m²
- Ano: 2017
Escritório Sede Pravaler / Estudio Guto Requena
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Arquitetos: Estudio Guto Requena
- Área: 1300 m²
- Ano: 2020
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Fabricantes: Alberflex, Beltech, Divisórias, EcoUrbano, Fernando Jaeger, +4
Cozinha Aurélia / Renato Mendonça Arquitetura
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Arquitetos: Renato Mendonça Arquitetura
- Ano: 2019
Apartamento AMRA7 / Piratininga Arquitetos Associados + Bruno Rossi Arquitetos
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Arquitetos: Bruno Rossi Arquitetos, Piratininga Arquitetos Associados
- Área: 320 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: Araucária, Dalle Piagge, Deca, Lumini, Max fer, +3
Apartamento BM / Dado Castello Branco Arquitetura
Projeto-piloto em São Paulo vai usar calçadas e ruas como área para bares e restaurantes
A cidade de São Paulo vai testar um projeto-piloto que transforma ruas e calçadas normalmente destinadas a vagas de automóveis em áreas externas para bares e restaurantes. A iniciativa foi batizada de "Ocupa Rua" e é capitaneada pela Prefeitura de São Paulo com o escritório de arquitetura Metro Arquitetos Associados e a crítica gastronômica Alexandra Forbes.
Gian Carlo Gasperini falece aos 93 anos
O arquiteto Gian Carlo Gasperini faleceu na noite desta última quarta-feira, 15 de julho, aos 93 anos. Ele estava internado há dois dias no Hospital Albert Einstein com um quadro de pneumonia. Gasperini é responsável por algumas obras emblemáticas de São Paulo, como a Galeria Metrópole, no centro da cidade, e o edifício Pauliceia, na Avenida Paulista.
Villa Deca / Studio Guilherme Torres
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Arquitetos: Studio Guilherme Torres
- Área: 500 m²
- Ano: 2014
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Fabricantes: Deca
Circulação para trabalho explica concentração de casos de Covid-19
Desde o início da pandemia no Brasil muito tem se debatido acerca dos impactos nos diferentes territórios e segmentos sociais. Algo fundamental tanto para encontrar os melhores meios de prevenir a difusão da doença como de proteger aqueles que estão mais vulneráveis. Entretanto, a forma como as informações e os dados têm sido divulgados não auxilia na análise dos impactos territoriais e da difusão espacial da pandemia, dificultando também o seu devido enfrentamento.
Na cidade de São Paulo, a escala de análise da pandemia ainda são os distritos, que correspondem a porções enormes do território e com população maior do que muitas cidades de porte médio. Essa visão simplificadora ignora as heterogeneidades e desigualdades territoriais existentes na cidade. Conforme apontamos anteriormente, infelizmente a dimensão territorial não é considerada de forma adequada, prevalecendo uma leitura simplificada e, até mesmo, estigmatizada, como por exemplo quando se afirma “onde tem favela tem pandemia”.