Até recentemente, os renders eram a principal ferramenta do arquiteto para a compreensão da luz em seus desenhos, juntamente, claro, de uma boa dose de intuição. Mas uma nova geração de ferramentas de análise da iluminação natural, que está surgindo juntamente com uma nova geração de indicadores de iluminação natural, está permitindo que os arquitetos analisem a luz solar de novas formas - com implicações importantes para o projeto.
Como de costume, quando se trata da luz solar, utilizam-se certas regras para projetar e, em seguida, são feitos os renders para verificar o projeto e comunicar a intenção. Renderizar tornou-se rapidamente uma forma de arte: a criação de uma aparência requintada, evocativa, muitas vezes de atmosfera etérea que comunica o estado de espírito, a experiência e a sensação visceral do projeto. Isto não é por acaso: a iluminação natural é um ingrediente mágico na arquitetura, trazendo dinamismo à estrutura estática, dota os edifícios de um sentido de tempo e é uma maneira poderosa para capturar e comunicar estas ideias - um complemento necessário aos planos e cortes rígidos. Com as renderizações, expandimos a nossa capacidade em apresentar os projetos. Também expandimos a nossa capacidade em conceituar a luz natural em nossos projetos.
Mas falta algo: há importantes questões relacionadas à luz solar que as imagens simplesmente não conseguem responder. Mesmo sendo feitas com razoável precisão, elas ainda estão incompletas: descrevem um momento no tempo, mas que não fornecem uma indicação de que esse momento é único ou típico.