O Prix Versailles, criado em 2015 para promover uma melhor interação entre a cultura e a economia, anunciou os vencedores mundiais de 2020 celebrando 24 projetos nas categorias Aeroportos, Campus, Estações de Passageiros, Esportes, Lojas, Centros Comerciais, Hotéis e Restaurantes.
O júri foi composto por David Adjaye, Kazuyo Sejima, Francesco Bandarin, Iris Van Herpen, Philippe Starck, Alondra de la Parra, Ferran Adiá e Thomas Vonier. Veja, a seguir, os premiados.
No sábado, em Santiago, no Chile, o Comitê do Prix Versailles anunciou os vencedores continentais de seus prêmios anuais celebrando a arquitetura comercial construída.
Dez projetos vencedores na América Central, no Sul e no Caribe e doze na América do Norte foram premiados em quatro categorias: lojas, shoppings, hotéis e restaurantes. Em maio, projetos construídos na África e na Ásia serão premiados em Argel e Pequim. Os vencedores europeus serão anunciados em Paris.
Confira abaixo uma galeria dos projetos vencedores do continente.
Vencedores Continentais da América Central, do Sul e do Caribe:
O Comitê internacional do Prix Versailles anunciou os ganhadores de seus prêmios anuais que celebram a arquitetura comercial construída. A cerimônia ocorreu na sede mundial da UNESCO, com vencedores provenientes de 6 regiões ao redor do mundo, incluindo o brasileiro Guto Requena. Presidido pelo prefeito de Versalhes François de Mazières, o júri internacional incluiu os arquitetos Manuelle Gautrand, Toyo Ito, Wang Shu e o aclamado chef de cozinha Guy Laroche.
Os 12 projetos foram agrupados em 4 categorias principais: lojas, shoppings, hotéis e restaurantes. Os vencedores foram selecionados de uma variedade diversificada de 70 vencedores regionais apresentados na cerimônia.
Southdale Center Circa, retratado por Grey Villet (Minnesota, Estados Unidos), 1956. Image via Shorpy
Nesta colaboração, o escritório espanhol Ecosistema Urbano analisa o auge e a decadência do shopping como tipologia autenticamente estadunidense do século XX e com amplo êxito comercial no restante do mundo, apesar de não sofrer alterações significativas em "seus espaços, soluções e elementos".
Segundo os autores, esta tipologia atualmente atravessa um momento de inflexão por conta dos novos paradigmas econômicos e urbanos que os obrigam a reinventar-se ou morrer. Por isso, a propósito de um encargo profissional, planejam uma série de estratégias de revitalizações ("ou questionamentos de sua própria identidade") em um shopping nos arredores de Barcelona (Espanha) que busca sua "reconfiguração através da introdução de novos programas em uma tentativa de convertê-lo em um espaço muito mais público, sendo capaz de atrair usuários que, de outra maneira, não viriam".