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Skateboarding: O mais recente de arquitetura e notícia

Kickflips e slides: pistas de skate em contextos urbanos

O skate é uma experiência urbana. Com espaços públicos interativos e superfícies táteis, as pistas de skate começaram lentamente a moldar a maneira como pensamos o desenho urbano. Além do limite dos parques, os skatistas observam a arquitetura do ambiente construído, e a transformam, por sua vez, repensando como nos reunimos, nos movemos e reimaginando o futuro da vida urbana.

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Arquitetura e espaço público: 11 pistas de skate ao redor do mundo

Historicamente, a prática do skate tem sido associada diretamente à utilização de espaços públicos como ruas, praças e calçadas, caracterizando-se como uma atividade esportiva que se incorpora no cotidiano das cidades. Ainda que, por vezes, seja considerada uma prática marginal pelo conflito entre usos nos espaços públicos, o skate possibilita a ressignificação de locais subutilizados, como áreas próximas a viadutos ou sob eles, para a prática esportiva. Além disso, pistas de skate também têm sido incorporadas nos programas de centros e complexos esportivos, explorando possibilidades estéticas singulares associadas ao seu uso.

EFFEKT vence concurso para recuperar um galpão de trem abandonado em Esbjerg, Dinamarca

O escritório EFFEKT venceu o concurso para revitalizar um galpão de trem abandonado em Esbjerg, Dinamarca, com sua propostas de transformar a estrutura industrial no lar do skate, recebendo, também, outras atividades da cultura urbana. Intitulado Streetmekka, o projeto restaura a geometria circular original do galpão industrial, incorporando em seu interior pistas de skate, quadras de basquete, uma área para street dance, áreas de workshop para escolas de DJ e street art, bem como salas de reunião, escritórios de administração, um café, cozinha, vestiários e uma grande área social de recepção. No coração do complexo o projeto apresenta uma praça esportiva e uma grande espaço de encontro externo.

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Porque skatistas precisam do Southbank Centre

Dentro do amplo debate sobre o projeto de Feilden Clegg Bradley para redesenhar o Southbank Centre em Londres, uma questão que por vezes tem sido ignorada pela mídia de arquitetura é a proposta de relocar a pista de skate da galeria subterrânea do Queen Elizabeth Hall em um espaço nas proximidades da ponte Hungerford.

Como era de se esperar, essa decisão provocou uma petição que acabou coletando cerca de 40.000 assinaturas para salvar um dos pontos de skate mais famosos do Reino Unido. Nós já falamos sobre como skatistas podem ensinar arquitetos sobre a compreensão do espaço; entretanto, neste caso, eu gostaria de examinar como skatistas, enquanto uma entidade (sub)cultural, interagem com a cidade, e como a cidade pode atender suas necessidades. Apesar de muitos arquitetos já serem a favor da aceitação dos skatistas nos espaços públicos, espero explorar por que a comunidade em geral tende a vê-los como um problema a ser resolvido, e o que isso pode revelar sobre a proposta para o Southbank Centre.

Continue lendo para saber mais sobre a maneira peculiar como os skatistas experienciam a cidade.