Em 2011 o arquiteto italiano Daniele Lauria foi contratado pela cidade de Belém, PA, para conceber um plano de desenvolvimento sustentável para a ilha de Cotijuba, uma reserva natural com grande potencial turístico. A ilha, situada na Baía de Marajó, antigamente habitada por índios Tupinambás, serviu entre 1933 e 1977 como uma prisão.
Desse período restam, próximo ao porto, as ruínas da antiga prisão que, para o arquiteto líder do Studio Lauria, se tornam um espaço polivalente para a arte, recepção de turistas, promoção do artesanato local e outras atividades. O projeto restaura e completa as estruturas existentes com novos volumes, alguns dos quais destinados à geração de energia renovável - no caso, solar e biomassa.