
Com um estilo inconfundível, a exposição retrospectiva da obra de Yayoi Kusama: Obsesión Infinita, curada por Philip Larratt-Smith e Frances Morris, já percorreu a América do Sul passando por México, Brasil, Argentina e encontra-se atualmente no Chile.
A artista japonesa começou a interessar-se pela arte desde muito cedo, sendo influenciada pela pop art e o minimalismo, tendo criado seu próprio estilo que baseia-se em sua personalidade obsessiva. A obra torna-se interessante quando a obsessão transforma-se em espaço, tornando sua obra plana, num primeiro momento, em algo tridimensional. Seu trabalho, sempre minucioso e repetitivo, busca alcançar o espaço infinito e sugere uma reflexão sobre os limites no lugar que habitamos. São esses mesmos ou são impostos pela sociedade? Existe realmente um espaço infinito?