O escritório Carlo Ratti Associati, em colaboração com o Sidewalk Labs da Alphabet, divulgou uma proposta de sistema de pavimentação modular chamado “Dynamic Street.” Buscando tornar as ruas “reconfiguráveis, mais seguras e mais acessíveis aos pedestres, ciclistas e futuros veículos autônomos”, o projeto estará em exibição no espaço de experimentações da Sidewalk Lab em Toroto nos próximos meses.
Através de uma série de placas de pavimentação modulares hexagonais, o projeto explora os padrões que podem ser criados através da reconfiguração desses módulos, “permitindo que a rua crie uma faixa extra durante a hora do rush, ou transforme-se em uma praça para pedestres à noite."
BIM (Building Information Modeling) é uma metologia que permite criar simulações digitais, manejando coordenadamente toda a informação de um projeto de arquitetura.
Enquanto o CAD permite o desenho em 2 ou 3 dimensões, sem distinguir seus elementos, este sistema de dados incorpora a quarta e a quinta dimensões (tempo e custos), permitindo gerenciar a informação de forma inteligente ao longo do ciclo de vida de um projeto, automatizando processos de programação, projeto conceitual, detalhes, análises, documentação, fabricação, logística de construção, operação e manutenção, renovação e / ou demolição.
Em qualquer projeto e construção há infinitos participantes e interações diversas entre as partes. Os projetos são multidisciplinares e incluem informações que nem todos gerenciam. Então, quem é responsável pelo que em cada projeto? Até onde minha responsabilidade vai e onde a sua começa? O BIM permite ordenar a complexidade desse processo.
Os vidros inteligentes mudam suas propriedades e aparência permitindo a otimização das condições ambientais de um espaço e segundo o uso e as necessidades de seus ocupantes.
Essa tecnologia de vidros eletrocrômicos funciona ao mudar a polarização elétrica entre alguns de seus componentes, e sua variante mais utilizada é a conhecida como PDCL. Esta consiste em uma película muito fina de cristal líquido que se localiza entre duas camadas plásticas transparentes condutoras (geralmente de vidro laminado), que muda sua aparência de um tom transparente a um opaco.
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Com o desafio de gerar o mínimo impacto no entorno natural, o Centro Holístico Punto Zero - desenvolvido pelos arquitetos do escritório DioSustentable - ergue-se a base de materiais ecológicos e sistemas limpos de geração de energia, além de incorporar a permacultura e o estudo de geometrias sagradas durante o processo de projeto.
Veja como seus diferentes edifícios são construídos em madeira, palha e adobe, através de uma série de detalhes, a seguir.
No trânsito, ninguém é mais indefeso e frágil do que o pedestre. Quem vive o trânsito sabe disso. Depois, vem o ciclista, o segundo mais vulnerável na escala de fragilidade. Pensando nisso, a multinacional Volvo desenvolveu uma tecnologia que detecta estes usuários quando eles estão no sistema viário. A nova funcionalidade foi apresentada na Alemanha, esta semana, e consiste em um sistema de câmera, que ao detectar um pedestre ou um ciclista próximo ao ônibus, emite alerta sonoro para todos os atores envolvidos, inclusive o motorista.
A funcionalidade será instalada nos ônibus elétricos da empresa por se tratarem de veículos mais silenciosos, e portanto, com mais riscos de trafegarem desapercebidos. Segundo a Volvo, a tecnologia será testada na Linha 55 em Gotemburgo, na Suécia, ainda este ano. A inclusão definitiva do sistema nos veículos vendidos pela fabricante deve começar em 2017, na Europa.
A cada dois anos a empresa de automóveis Audi seleciona, através do Audi Urban Future Award (AUFA), um grupo de cidades de diferentes partes do mundo para questionar sobre o futuro da mobilidade. Com este prêmio busca-se desfazer algumas ideias relacionadas com o papel crítico da mobilidade no século XXI dentro de um contexto mutável de desafios complexos, porém também de novas oportunidades.
Partindo da pergunta “como os dados darão forma à mobilidade nas megalópoles do futuro?” as equipes da Cidade do México, Boston, Berlim e Seul foram selecionadas para mostrar uma visão de como poderia ser o futuro urbano se fossem utilizados dados de maneira estratégica. Os critérios para a avaliação das propostas incluíram formas inovadoras de gerar energia, sustentabilidade, viabilidade e potencial das ideias de serem transferidas para outras cidades.
A equipe da Cidade do México, formada pelo prestigiado arquiteto e urbanista José Castillo, o pesquisador Carlos Gershenson e a área experimental do Governo do Distrito Federal, o Laboratorio para la Ciudad, convenceu o júri internacional com seu “sistema operacional para a mobilidade urbana”, vencendo a edição deste ano. Seu elemento central é uma plataforma de dados que permitirá às cidades estruturar seu planejamento urbano e de tráfego sustentável, convertendo os cidadãos em doadores de dados que permitem modificar seu comportamento em relação a cada situação. Mais detalhes do projeto a seguir.
Um projeto de iluminação sustentável oferece conforto e vários benefícios ambientais, além de vantagens econômicas para os clientes e usuários. Embora a luz do dia ofereça uma fonte de iluminação gratuita, para a maioria dos espaços a quantidade e a duração da luz solar não é suficiente, fazendo com que a iluminação elétrica se torne necessária, mesmo durante o dia. Focar na sustentabilidade torna-se essencial para minimizar o consumo de energia e melhorar a qualidade de vida. Embora a eficiência tenha aumentado significativamente com a tecnologia LED, a iluminação eléctrica ainda é amplamente utilizada. Muitas vezes, o desejo por renovações ou novas aplicações anda junto com uma maior quantidade de iluminação, ao invés de encontrar uma melhor qualidade com a quantidade adequada de energia.
Leia a seguir 7 passos fundamentais para alcançar a iluminação sustentável.
Imagine um sistema de iluminação que pudesse voar e iluminar as edificações ou nos guiar individualmente através do espaço. O que aconteceria ainda se pudéssemos interagir com esses pixels voadores? Esses conceitos poderiam ser concretizados num futuro próximo ao passo que os primeiro protótipos e experimentos são introduzidos. LEDs controlados por softwares combinados à tecnologia dos drones proporcionariam extraordinárias possibilidades de induzir a novas formas de experiência espacial. Essas nuvens de pixels luminosos emergiriam como padrões digitais, mas ao mesmo tempo criariam uma atmosfera romântica ao formar constelações no céu noturno. Os primeiros projetos compartilham um caráter lúdico, porém, laboratórios como o MIT's SENSEable City Lab, o ARES Lab e o Ars Electronica Futurelab mostraram um futuro fascinante no desenho urbano para os sistemas de orientação ou previsão de desenvolvimentos imobiliários, ao passo que avanços na tecnologia de baterias e controle sem fio abriram novas perspectivas para uma vida com pixels voadores inteligentes.
O escritório The Principals, com sede no Brookling, é conhecido por seus trabalhos de design interativo, design industrial e instalações. O vídeo acima destaca sua mais recente instalação "biônica", que responde e reage aos movimentos humanos graças a sensores mioelétricos que captam as alterações da voltagem da pele quando os músculos se contraem ou relaxam. Para entender mais sobre o trabalho do escritório, dê uma olhada nos outros projetos do The Principals em seu site.
Neste artigo, originalmente publicado no Australian Design Review como "Tolerance and Customisation: a Question of Value", Michael Parsons argumenta que as formas complexas possibilitadas pela fabricação digital em breve poderão ser vítimas de sua própria popularidade, perdendo seu valor intrínseco ao se tornarem mais comuns e de fácil execução.
A ideia de tolerância em arquitetura tornou-se um ponto popular de discussão devido à recente integração da fabricação digital. As melhorias nos métodos de modelagem digital estão permitindo dois avanços importantes: em primeiro lugar, a ideia de reduzir a tolerância necessária na construção a um mínimo (e, finalmente, zero) e, segundo, a customização em massa como uma realidade física. A fabricação digital fez uma abordagem ampla à tolerância de fabricação do obsoleto e agora permite, para elementos únicos, a tolerância específica para cada um. A precisão do modelo digital permite ao designer a possibilidade de criação de formas mais complexas com maior facilidade e controle. Até agora, isso tem tido grandes e distantes implicações no projeto.
Leia mais para descobrir como essa facilidade de criação pode diminuir o sucesso das formas complexas.
Um pilar hexagonal central sustenta toda a casa. O nível térreo é livre: um piso circular configura um patio aberto e coberto. A casa desenvolve-se no segundo piso como uma expansão da forma do pilar hexagonal. Surgem ambientes trapezoidais e romboidais. Toda a configuração do edifício surge de um módulo de triângulo equilátero.
O material escolhido para concretizar o projeto foi o alumínio. Leveza física e visual, aptidão à reciclagem, eficiência de montagem são as características que levaram a essa decisão.
O pilar hexagonal central não é apenas o núcleo de sustentação física do edifício. Suas funções são múltiplas: elevador de acesso ao nível superior, caixa d'água, iluminação indireta através de refletores, renovador e climatizador de ar, núcleo de instalações.