Pesquisadores apontam os Jardins Suspensos da Babilônia como os primeiros exemplos de telhados verdes. Ainda que não exista comprovação de sua localização exata e pouquíssima literatura sobre a estrutura, a teoria mais aceita é que o rei Nabucodonosor II construiu uma série de terraços elevados, ascendentes e com espécies variadas como presente à esposa, que sentia falta das florestas e montanhas da Pérsia, sua terra local. Segundo Wolf Schneider [1] os jardins eram sustentados por abóbadas de tijolos, e sob eles, existiam salões sombreados e refrigerados pela irrigação artificial dos jardins, com uma temperatura muito mais amena que o exterior, na planície da Mesopotâmia (atual Iraque). Desde então, exemplos de coberturas verdes apareceram por todo mundo, de Roma à Escandinávia, nos mais diversos climas e tipos.
Ainda assim, a solução de inserir plantas na cobertura ainda é vista com desconfiança por muitos, como uma solução custosa e difícil de manter. Outros, no entanto, defendem que os custos elevados de implantação são amortizados rapidamente com economias na climatização e que, principalmente, ocupar a quinta fachada da edificação com vegetação é uma saída, antes de tudo, racional. De toda a forma, fica a dúvida de como os telhados verdes podem realmente ajudar nas mudanças climáticas.