
Dentro da chamada arquitetura canônica, um dos primeiros tratados a se conhecer é aquele de Vitrúvio. Para além de discorrer sobre a formação intelectual e cultural, interesses e sensibilidade do arquiteto, ou sobre a tríade “sagrada” da arquitetura – venustas, firmitas e utilitas (beleza, solidez e funcionalidade) –, o tratado descreve um método projetual, uma espécie de manual para a construção romana à época. Sabidamente complexa e sofisticada, a arquitetura romana apresentava uma variedade de edifícios com funções diversas. Entre eles, as termas, que não escaparam às prescrições vitruvianas.