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The Architecture Project: O mais recente de arquitetura e notícia

Vale a pena investir em uma boa arquitetura? O caso do 'Iceberg' em Aarhus, Dinamarca

Muitas vezes se escuta que a arquitetura somente encarece os projetos. Que os arquitetos agregam uma série de complexidades - arbitrárias e caprichosas - que poderiam se evitadas a fim de diminuir os custos e que o projeto continuaria funcionando exatamente igual sem todas elas. Isso acontece em todos os casos? Mesmo que possivelmente mais rentáveis desde o ponto de vista econômico, os seres humanos não parecem ser felizes habitando frias 'caixas' de concreto; sem receber a luz solar ou a brisa do vento quando necessário; ou em bairros inseguros onde não existe a possibilidade de reunir-se com amigos e familiares ao ar livre. A qualidade na arquitetura é um valor que, cedo ou tarde, devolverá algo em troca.

A chave está no equilíbrio e um bom desenho nunca será completo se não for eficiente para além do ponto de vista econômico. Como, então, alcançar esse ideal? Revisamos o processo de desenho do 'Iceberg' em Aarhus, Dinamarca: um projeto que conseguiu convencer as autoridades e investidores ao propor um desenho de alto impacto e um orçamento limitado, que em sua forma procura responder totalmente o objetivo de garantir a qualidade de vida dos seus usuários e vizinhos.

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Como os arquitetos dinamarqueses se conectam com seus usuários para criar a melhor arquitetura possível?

Convidados pelo The Architecture Project e no contexto de um Tour de Imprensa relacionado com a arquitetura da saúde, visitamos a cidade de Aarhus, na Dinamarca, para conhecer os últimos projetos de 'cura' (healing) que se estão sendo construídos na cidade.

Após anos suplantada por Copenhague, Aarhus é uma cidade portuária que procura reinventar-se e voltar a brilhar - e está conseguindo. A grata surpresa é que foram os arquitetos que impulsionaram esta mudança e que foi a arquitetura que invadiu todos os espaços, desde seu esquecido porto industrial até seu centro histórico cheio de valiosos edifícios patrimoniais.

Esta visita nos deixou importantes lições: "a arquitetura da cura" não se relaciona exclusivamente com os projetos hospitalares, mas com espaços que estimulam positivamente as pessoas, criam lugares amáveis para viver e conviver, ao conectar-se (o máximo possível) com o usuário para dar o que ele realmente necessita.

Confira algumas das suas estratégias, a seguir.