
- Ano: 2012
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Há tempos publicamos no ArchDaily Brasil um artigo em que Carlos Eduardo Dias Comas descreve a Igreja de Jesús Obrero (Atlantica, Uruguai) projetada por Eladio Dieste em 1952. O fotógrafo Marcelo Donadussi visitou a o obra e dividiu o resultado conosco.
O Pavilhão dos Produtores é o maior e principal edifício do conjunto. O edifício é formado por uma repetição contínua de um mesmo elemento: uma abóbada de tijolo armado com dupla curvatura. São quarenta e uma abóbadas intercaladas por aberturas de iluminação.
Por José Carlos Huapaya Espinoza e Márcia Silva dos Reis
O edifício é um único volume em sistema modular. Os espaços vazios e internos em forma de claustros são iluminados de forma zenital, que entrecruzados por escadas, passarelas, ventilações e reflexos aquáticos provocam versáteis angulações visuais.
Dois atributos determinam o edifício: os tijolos maciços de cerâmica de tom avermelhado que o materializa e os diferentes arcos e abóbadas que cobrem seus recintos. Os tijolos estão assentados de diferentes modos, principalmente à meia vez. As abóbadas são predominantemente de berço, com exceção das galerias que são cobertas por abóbadas abatidas, e os arcos que determinam as aberturas de passagem são sobretudo plenos, com exceção dos arcos de acesso ao edifício, que são do tipo ultrapassado.
Uma start-up de biotecnologia desenvolveu um método para sintetizar tijolos a partir de nada além de bactérias e outros materiais abundantes na natureza. Tendo recentemente recebido o primeiro prêmio no Cradle to Cradle Product Innovation Challenge, bioMason desenvolveu um método de cultivar materiais através do emprego de microrganismos. Argumentando que os quatro materiais tradicionais da construção - concreto, vidro, aço e madeira - apresentam níveis significantes de energia incorporada e dependem muito de recursos naturais não renováveis, a resposta vem na forma de cimentos biológicos altamente resistentes (como corais) que podem ser usados "sem impactos negativos no ambiente".
Por Ana Negreiros
Diante da praça aberta, apresentam-se dois volumes distintos, primeiro o Plenário de geometria sólida, maciço, opaco, que provoca contraste com o segundo volume mais recuado, este uma grande barra horizontal que se estende quase aos extremos do terreno e abriga as funções administrativas e os gabinetes dos deputados.
Por Adalberto Vilela e Sylvia Ficher
Passeando, ainda que de carro, por um bairro exclusivamente residencial da cidade, avistamos ao longe a Casa dos Arcos. Assim é conhecida a residência Nivaldo Borges, placidamente espraiada na topografia suave de um imenso terreno, inconfundível por sua coloração avermelhada. A tentação é grande; paradoxalmente, a ausência de grades ou portões nos intimida. Como não há como anunciar a chegada, ignoramos a desconfortável sensação de invadir propriedade alheia e seguimos em frente.
Este é o último Clássico da Arquitetura de 2013. O ano termina, então, com uma obra de Joaquim Guedes: a Residência Waldo Perseu Pereira, sobre a qual não escreverei por dois motivos:
A materialidade do edifício é o tijolo. Ele prevalece sobre todos os outros materiais e configura em grande medida o caráter da casa. A estrutura é em concreto armado. Ele marca a retícula estrutural do edifício e sobressai em elementos de destaque: externamente, as marquises horizontais; e internamente, a escada principal.
Pensar uma casa para padres usando exaustivamente as possibilidades do tijolo (paredes, estrutura, tetos). Facilitar condições para uma participação criativa dos operários no canteiro de obras. Revisitar velhas técnicas construtivas buscando novos espaços. Essas foram ideias que nortearam o projeto de Batatais