Madeira de demolição é aquela que tem origem no desmonte de uma construção, geralmente casas antigas, barracões ou armazéns rurais. Por desinteresse ou inviabilidade econômica de adaptação, resta a opção de demolir estas estruturas, resultando em escombros e, também, elementos que podem ser reciclados e reutilizados na arquitetura. É o caso da madeira de demolição, que vemos empregada, do revestimento à estrutura, em projetos contemporâneos em todo o mundo.
Para inspirar seus projetos, reunimos 12 casas brasileiras fazem uso deste material reciclado em pisos, paredes, decks, banheiros, áreas externas e escadas.
Projetos residenciais de casas podem ser campos de experimentação de formas, materiais, técnicas construtivas ou organizações espaciais. Um desses recursos é o pé-direito duplo, isto é, situações nas quais a distância livre entre o piso e o teto equivale a cerca do dobro de um pé-direito padrão (considerado entre 2,50 e 2,70 m). Os grandes espaços formados nessa condição são um prato cheio para se aproveitar de entradas de luz e ventilação naturais, além de estabelecer relações verticais mais interessantes.
As casas são as construções mais intimistas que nós arquitetos podemos pensar em projetar. Não à toa, os conceitos de intimidade, segurança e privacidade são comuns quando pensamos na arquitetura residencial. Ao mesmo tempo, assim como toda arquitetura, as casas estão, obrigatoriamente, inseridas em um contexto, um entorno com o qual essas construções precisam se relacionar. São muitas as formas de se fazer isso, principalmente em tecidos urbanos altamente adensados, como é o caso de muitas cidades brasileiras.
As portas, janelas e painéis móveis operam por meio de diferentes mecanismos, os quais são responsáveis não apenas pelos movimentos de abertura e fechamento, mas também por sua denominação e classificação. Entre uma série de sistemas utilizados nos elementos móveis da arquitetura, que vão desde os mais simples aos mais engenhosos, aquele presente nas janelas e portas “articuladas” ou “camarão” é usualmente adotado com o intuito de unir estética e funcionalidade.
Estendendo-se por mais de 500 quilômetros entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, a Serra da Mantiqueira se tornou nos últimos anos um dos destinos favoritos de turistas que procuram climas amenos e uma atmosfera campestre. Cidades como Gonçalves, Monte Verde, Campos do Jordão, Santo Antônio dos Pinhais e Camanducaia são apenas algumas das localidades da Mantiqueira que têm atraído um número cada vez maior de visitantes em busca de contato mais próximo com a natureza.
A serra tem altitudes que variam entre mil e três mil metros, o que ocasiona temperaturas baixas para a latitude. Além disso, névoa e eventuais geadas rendem à paisagem um aspecto bucólico bastante distinto de outras regiões próximas, porém menos elevadas, que no inverno se acentua.
No dia 6 de julho, às 19h, ocorre o lançamento do livro “Brasil de dentro – Heartland Brazil” da fotógrafa Elaine Eiger. O evento é acompanhado de um debate com a autora, Elaine Eiger e os convidados Adélia Borges, José Marconi Bezerra de Souza e Fernando Serapião.
Países com clima predominantemente tropical ou equatorial, como o Brasil, permitem que as casas possuam uma relação mais fluida entre interior e exterior, não havendo necessidade, em grande parte do território nacional, de soluções arquitetônicas que limitem a conexão entre estes espaços para manter o ambiente aquecido. Em locais marcados por temperaturas mais quentes, soluções que buscam a integração entre espaços internos e externos podem ser bem-vindas, pois promovem maior ventilação e iluminação naturais para o ambiente residencial, além do seu característico apelo estético.
Vivendo em grandes centros urbanos, é seguro afirmar que a maior parte dos sons que nos rodeiam são acidentais e, em sua maioria, pouco prazerosos. Segundo Julian Treasure, presidente da Sound Agency, os sons podem nos impactar de diversas formas: fisiologicamente, psicologicamente, cognitivamente e comportamentalmente, chegando a alterar a produtividade em espaços de trabalho e até as vendas de comércios e lojas. Como resposta a isso, o cuidado com o conforto acústico nos ambientes que frequentamos é uma atribuição não somente do engenheiro contratado, mas também do arquiteto responsável pelo projeto.
Para além de ver a casa como simples abrigo e proteção, hoje há uma complexidade muito maior de funções integradas àqueles programas elementares do habitar. Não pensamos mais somente nos espaços de dormir, cozinhar e banhar, mas sim em uma série de novos programas, que exigem novos espaços e configurações. Dentre esses novos programas, o lazer surge como uma atividade integrada ao morar, na forma de quintais, piscinas e salas de televisão.
A casa é a representação da complexidade e das mudanças dos modos de vida ao logo do tempo. O curso traça, por meio de obras selecionadas, um panorama das principais características das construções residenciais no Japão, desde a casa tradicional até exemplares contemporâneos.
O curso é destinado a pessoas interessadas em arquitetura e Japão de forma geral.
19/05 – A casa como espaço sagrado: os rituais da tradição 26/05 – A casa utópica: entre cápsulas e transgressões 02/06 – A casa intersticial: o cotidiano no espaço-entre 09/06 – A casa transparente: a privacidade revelada
Com pouco mais de dez milhões de haibitantes e praticamente dois terços de sua população vivendo em cidades e áreas urbanizadas, Portugal é, ainda hoje, um dos países mais rurais da Europa. Boa parte da população se distribui ao longo da costa do Oceano Atlântico, concentrando-se sobretudo em Lisboa e Porto, que reúnem quase a metade dos residentes no país, resultando em uma grande faixa interiorana pouco densificada e com caráter predominantente rural.
Apesar da baixa densidade e atmosfera campestre, estas regiões não carecem de arquitetura de qualidade. É possível encontrar inúmeros exemplos de obras – sobretudo residenciais – que merecem atenção pelo modo como se inserem na paisagem, resignificam antigas estruturas, ou rendem homenagem a técnicas vernaculares locais. A seguir, 15 casas de campo que são exemplos disso:
https://www.archdaily.com.br/br/960629/paisagens-bucolicas-15-casas-de-campo-em-portugalEquipe ArchDaily Brasil
Uma das constantes ao projetar residências é a reflexão a respeito de como estabelecer divisões entre ambientes, ou delimitar setores a partir de usos e dinâmicas do dia a dia sem comprometer a qualidade espacial da construção. Esse tipo de exercício faz parte da prática arquitetônica em geral, mas quando se considera projetos residenciais, sobretudo casas, a busca por recursos de conforto, como luz e ventilação naturais, controle de ruídos e privacidade, ganha camadas de complexidade ligadas à multiplicidade de situações que uma residência deve comportar.
Com 832 quilômetros de costa voltada para o Oceano Atlântico, Portugal tem uma longa e profunda relação com o mar, que por séculos foi considerado a principal porta de comunicação do país com o restante do mundo. Hoje, a costa portuguesa atrai anualmente milhões de turistas vindos de outras partes da Europa e de todo o mundo, que chegam em busca de clima quente e belas paisagens à beira-mar. O principal alvo são as praias do sul, com temperaturas médias mais altas que as da região norte, entretanto, o aumento do número de turistas na última década é visivel em todas as partes do país.
Em 1981, fora do ambiente formal de trabalho, portanto durante as noites e nos fins de semana, desenvolvi com muito prazer o projeto da residência de meus amigos e moradores do mesmo prédio que eu morava.