Toyo Ito, arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker em 2013, deu uma conferência no The Real Estate Show 2017, o evento mais relevante do setor imobiliário no México e América Latina na última terça-feira, 21 de março.
Ito abriu sua conferência falando da relevância da natureza na prática arquitetônica contemporânea. Afirmou que com o passar do tempo, a disciplina se distanciou da natureza e, falando de arranha-céus modernos, disse: "As pessoas se orgulham das torres altas, de estar longe da terra... eu não gosto disso." Colocou, então, a pergunta: como podemos relacionar arquitetura e natureza?
No ano passado, enquanto a construção do seu projeto para a Opera Nacional de Taichung, em Taiwan, estava chegando ao fim, Toyo Ito se encontrou numa encruzilhada.
Um projeto de 10 anos de duração, um gigantesco ícone cultural feito de paredes de concreto curvadas biomorficamente que se enrolam como um nó de artérias, criando uma experiência sobrenatural para os padrões das artes, é o projeto emblemático que se esperaria do Prêmio Pritzker de 2013, mas sua finalização desencadeou uma pergunta vital: para onde ir a partir daqui?
O encontro entre CAMPO e o FRAC Centre Val de Loire, de Orléans, produziu o MISUNDERSTANDINGS: um projeto que, ao abordar um dos mais importantes arquivos de experimentações arquitetônicas em todo o mundo, propõe uma reflexão sobre o valor operacional de museus e coleções para o discurso contemporâneo e para a prática da arquitetura.
O encontro entre CAMPO e o FRAC Centre Val de Loire, de Orléans, produziu o MISUNDERSTANDINGS: um projeto que, ao abordar um dos mais importantes arquivos de experimentações arquitetônicas em todo o mundo, propõe uma reflexão sobre o valor operacional de museus e coleções para o discurso contemporâneo e para a prática da arquitetura.
Projetada em 2006 e em construção desde 2009, a aguardada Taichung Metropolitan Opera House do escritório Toyo Ito & Associates foi, enfim, inaugurada. O projeto é notável por suas formas internas curvas e cavernosas, que produzem um corte dramático e complexo, nitidamente resolvido em uma forma externa retilínea. O fotógrafo taiwanês Lucas K Doolan visitou a Opera House para estudar seus impressionantes espaços internos e sua presença no contexto urbano. Veja o resultado em suas fotografias, a seguir.
Quatro encontros analisarão criticamente a arquitetura contemporânea internacional por meio das obras de Rem Koolhaas, SANAA, Toyo Ito, Souto de Moura, Álvaro Siza e Peter Zumthor. Outros arquitetos – como Sou Fujimoto e Aires Mateus – complementarão e ilustrarão as discussões. O curso permitirá o aprofundamento sobre conceitos fundamentais dos arquitetos destacados, compreendendo interações entre teoria e prática a partir do estudo de projetos e textos. Entre os assuntos explorados, destaca-se a relação entre arquitetura contemporânea e cidade histórica, além das origens modernas da produção no pós-guerra.
CURSO . SALVADOR: ARQUITETURA CONTEMPORÂNEA INTERNACIONAL
GABRIEL KOGAN - SETEMBRO
Quatro encontros analisarão criticamente a arquitetura contemporânea internacional por meio das obras de Rem Koolhaas, SANAA, Toyo Ito, Souto de Moura, Álvaro Siza e Peter Zumthor. Outros arquitetos – como Sou Fujimoto e Aires Mateus – complementarão discussões.
O curso permitirá o aprofundamento sobre conceitos fundamentais dos arquitetos destacados, compreendendo interações entre teoria e prática a partir do estudo de projetos e textos. Entre os assuntos explorados, destaca-se a relação entre arquitetura contemporânea e cidade histórica, além das origens modernas da produção no pós-guerra.
Aulas expositivas e discussões buscarão formular uma crítica sobre a
Neste artigo, escrito por Christian Dimmer e ilustrado com as fotografias deMax Creasy,apresentamos uma análise da paisagem arquitetônica da costa do Japão após o terremoto e tsunami que devastaram Aomori, Iwate e Miyagi.
Poucos desastres foram tão complexos e tiveram implicações tão profundas quanto o terremoto, o tsunami e o vazamento nuclear que atingiram o nordeste do Japão em 11 de março de 2011. Ao passo que mais de 500 quilômetros de costa foram devastados, o desastre se desdobrou também em centenas de cidades que foram diferentemente afetadas dependendo de suas condições topográficas, suas morfologias urbanas, memória coletiva de desastres passados e laços sociais com as comunidades.
Com duração de quase duas décadas, a exibição anual do Serpentine Gallery Pavilion tornou-se um dos eventos mais esperados tanto para a comunidade de arquitetos londrinos quanto para comunidade global. Na edição deste ano foi apresentado não apenas um pavilhão, mas quatro "casas de verão" adicionais, evidenciando que programa não mostra ainda nenhum sinal de abrandamento. Cada um dos dezesseis pavilhões anteriores foram instigantes, deixando uma marca indelével e forte mensagem à comunidade arquitetônica. E mesmo todos os pavilhões sendo removidos após suas curtas temporadas de verão para ocupar propriedades privadas distantes, eles continuam sendo compartilhados através de fotografias e em palestras de arquitetura. Com o lançamento do Pavilhão, que ocorreu dia 16 de junho, vamos olhar para trás e relembrar todos os pavilhões anteriores e sua importância para o público arquitetônico.
Quatro encontros analisarão criticamente a arquitetura contemporânea internacional por meio das obras de Rem Koolhaas, SANAA, Toyo Ito, Souto de Moura, Álvaro Siza e Peter Zumthor. Outros arquitetos – como Lacaton & Vassale Sou Fujimoto – complementarão e ilustrarão as discussões.
O curso permitirá o aprofundamento sobre conceitos fundamentais dos arquitetos destacados, compreendendo interações entre teoria e prática a partir do estudo de projetos e textos. Entre os assuntos explorados, destaca-se a relação entre arquitetura contemporânea e cidade histórica, além das origens modernas da produção no pós-guerra.
O mais recente vídeo da série Japanese Collection, criada pelo arquiteto e videomaker francês Vincent Hecht, retrato o projeto Gifu Media Cosmos de Toyo Ito. A biblioteca/galeria apresenta um forro de madeira ondulante e grandes funis translúcidos suspensos que definem áreas para atividades diversas. Uma série intermitente de aberturas na cobertura permite a entrada de luz natural no espaço interno.
Yamagiwa acaba de lançar uma nova versão da popular lâmpada Mayuhana, desenhada por Toyo Ito: Mayuhana Ma Black. "Ma", que significa "verdadeiro" ou "genuíno" representa as novas lâmpadas de cores mais escuras, como a companhia as descreve: "mais intensas e profundas".
"Mayuhana Ma Black é a luz na escuridão. É a qualidade por excelência da luz no Japão, me lembra o 'Elogio da Sombra' de Junichiro Tanizaki", disse Toyo Ito.
Em suas funções de teórico, crítico, catedrático e conselheiro de Habitação em Barcelona após as últimas eleições municipais na Espanha, conversamos com Josep Maria Montaner, doutor arquiteto e catedrático da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona, autor de Después del movimiento moderno (1993) e Arquitectura y política (2011, com Zaida Muxí).
Após sua publicação mais recente, A condicção contemporânea da arquitetura(2015), Montaner fala sobre as tendências atuais da disciplina: sua dualização como resposta da crescente desigualdade econômica, a comercialização e exportação da linguagem formal, o estado das publicações impressas e a relação entre arquitetura e política em anos de transformação social.
"A arquitetura e o urbanismo estão recuperando o papel político e social que haviam tido em outros momentos de mudança. Se não o fazem, a arquitetura ficará à margem do futuro", diz Montaner.
O último volume da Taschen reúne os desconhecidos arquitetônicos que, apesar de sua forma minuciosa e excêntrica, estão definindo novas tendências em relação ao projeto.
Quando a economia falha e a construção pára, o que acontece com a arquitetura? Ao invés de projetos pessoais indulgentes, a carência por espaços pequenos e perfeitamente concebidos está se tornando uma necessidade econômica, forçando designers a irem cada vez mais longe com menos. Em seu novo volume Small: Architecture Now!, a Taschen reuniu casas de chá, cabines, saunas e casas de bonecas que definem as tendências para o pequeno, sensível e sustentável, com projetistas que vão desde o laureado do Pritzker , Shigeru Ban, a escritórios jovens emergentes.
O trabalho inovador do arquiteto laureado com o Pritzker 2013, Toyo Ito, é frequentemente conduzido por uma crítica interna e por uma luta pela perfeição. Neste programa, o diretor do escritório Toyo Ito & Associates, Architects, discute sua filosofia de projeto e suas principais obras, que incluem a Mediateca de Sendai em Miyagi, Japão, a Biblioteca da Universidade de Artes de Tama, em Tóquio, e o edifício da TOD'S, na rua Omotesando.
Na noite do dia 29 de maio participamos da cerimônia de entrega do Pritzker de Arquitetura de 2013, ocasião onde o arquiteto japonês Toyo Itorecebeu o prestigiado prêmio. O evento aconteceu na Biblioteca Presidente JFK, em Boston, nos Estados Unidos.
Em seu discurso Toyo Ito homenageou aos profissionais que trabalharam com ele durante seus 42 anos de atividade profissional, incluindo engenheiros e arquitetos que participaram da cerimônia, e também a uma ex-funcionária muito especial: Kazuyo Sejima, que trabalhou com Ito durante sete anos antes de começar o seu próprio escritório (SANAA), a arquiteta também já foi premiada com o Prêmio Pritzker (2010). Ito comentou em seu discurso: "Fazer arquitetura não é algo que se faça sozinho, é preciso ser abençoado com muitos bons colaboradores para que isso aconteça".
Ito continuou seu emocionante discurso contanto como a arquitetura moderna e a natureza estão em constante conflito,e como ele aborda essa relação e também o que ele espera do futuro.Ainda parafraseou a famosa citação de John F. Kennedy "não pergunte o que a América fará por você" instigando com a seguinte pergunta: O que nós podemos fazer pela liberdade do homem?
Abaixo reproduzimos o discurso completo, onde é possível entender a paixão de Ito pela arquitetura e sua visão crítica do estado atual do mundo em uma mensagem de união para os arquitetos:
No Chile, um projeto muito especial está sendo desenvolvido.
Eduardo Godoy, um empresário de design que começou seu negócio no Chile na década de 80, sempre foi um defensor do design e arquitetura no país. No Chile, mais de 40 escolas de arquitetura têm inundado o mercado, mas o número cada vez maior de profissionais tem tido um impacto relativamente pequeno sobre as cidades chilenas. Vendo a quase infinita paisagem de conjuntos habitacionais nos subúrbios, Godoy perguntou-se: Por que não romper este modelo em pequenos pedaços, cada um projetado por um arquiteto em particular, proporcionar uma oportunidade para cada jovem profissional? Com isto em mente, e a intenção de promover a valorização dos arquitetos, Eduardo e sua equipe em Interdesign começou um projeto chamado "Ochoalcubo" . Sua ideia original era fazer oito projetos, com 8 edifícios projetados por oito arquitetos diferentes, onde a singularidade de cada peça é fundamental, a fim de demonstrar como a individualidade do arquiteto pode resultar em uma boa arquitetura.