urbBA[22] Seminário Urbanismo na Bahia: MATOPIBA? Contradições e resistências no cerrado, no agrário e no urbano. Créditos: Comissão Organizadora - Equipe de Comunicação
O Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal da Bahia-Campus Barreiras, por meio da Direção Geral de Campus, da Coordenação de Curso e do grupo de pesquisa Estudos Aplicados em Arquitetura e Urbanismo, com a parceria inestimável do grupo de pesquisa Lugar Comum (PPG-AU/UFBA) e com o apoio da Universidade Federal do Oeste da Bahia e da Universidade do Estado da Bahia, anuncia a realização do 12º Seminário Urbanismo da Bahia, o urbBA[22], que ocorrerá de forma presencial na cidade de Barreiras-BA entre os dias 23 e 26 de novembro de 2022.
Se o piso de uma calçada é elemento fundamental para a organização de fluxo, o mobiliário urbano escolhido para compor o espaço público é responsável pela qualificação daquele lugar, podendo criar lugares mais amigáveis. Lixeiras, canteiros, placas de sinalização, bancos, iluminação, bicicletários e tantos outros auxiliam a transformar um espaço que, apesar de ser de passagem, é também o único espaço público em boa parte das cidades.
Urbanismo sensorial é uma forma de investigação de como a informação não visual define o caráter de uma cidade e afeta sua habitabilidade. Usando métodos que variam de trilhas sonoras e mapas de cheiros, wearables e realidade virtual, pesquisadores dessa área tem introduzido outros sentidos aos centros urbanos.
Mangá é um termo genérico para uma grande variedade de histórias em quadrinhos e novelas gráficas originalmente produzidas e publicadas no Japão, e ao contrário das histórias em quadrinhos ocidentais que podemos estar mais familiarizados em ver impressas em cores, são publicadas principalmente em preto e branco. Manga é a palavra japonesa para quadrinhos publicados no Japão, com a palavra em si composta por dois kanji : man (漫) que significa "extravagante" e ga (画) que significa "imagens".
Diferentemente do anime, o mangá é uma mídia impressa, enquanto o anime se destaca como mídia visual desenhada à mão ou digitalmente, combinando arte gráfica, criação de personagens, cinematografia e outras formas de técnicas criativas. É notável que muitos animes são resultado de uma franquia de sucesso que começou como mangá, mas o que sempre uniu o mangá e o anime foi o uso de diversos estilos de arte em várias narrativas que foram construídas para nós consumidores seguirmos.
Com as cidades cada vez mais verticalizadas, os edifícios têm encontrado formas de aproveitar as vantagens que as coberturas podem trazer em meio à vida urbana. Por meio de salões para festas, restaurantes, piscinas, e outros programas, a arquitetura contemporânea têm conseguido acesso à luz do sol, à ventilação natural e também à um horizonte a partir da ocupação das coberturas, tornando-as um atrativo comercial para empreendimentos residenciais e comerciais. Mas, o interesse em apreciar a cidade desse ponto de vista não é fruto apenas da verticalização, tampouco uma alternativa meramente técnica.
Aproximadamente metade das crianças e jovens entre cinco e 14 anos mortas no trânsito no planeta são pedestres e quase um terço são passageiras de veículos motorizados. No Brasil, o trânsito é a principal causa de morte não-natural de crianças nessa faixa etária. De acordo com dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, somente entre janeiro e agosto de 2021, o SUS totalizou mais de seis mil crianças e jovens hospitalizados em estado grave devido a atropelamentos no país.
Reverter esse cenário passa por tornar as nossas ruas mais seguras e confortáveis para a caminhada, pensando principalmente nas necessidades das crianças. A cidade que atende bem a uma criança é uma cidade mais próspera e agradável para toda sua população.
A história e a cultura das Filipinas se refletem em sua herança arquitetônica, com inúmeras influências de outras nações abrindo caminho para os designs contemporâneos que vemos hoje, uma mistura de influências culturais entre os edifícios de estilo ocidental. A arquitetura filipina cresceu junto com o progresso da nação e de seu povo, mas as memórias de um passado de glórias ainda estão atreladas à história da nação.
Construídas para evitar congestionamentos e facilitar o deslocamento pelas cidades, as estradas rápidas e os viadutos implementados nos centros dos municípios ou em seus entornos não cumprem com o seu propósito. Elas trazem mais problemas que resultados, separando vizinhanças, impactando os negócios e a vitalidade das comunidades e aumentando o tráfego e a poluição ambiental e sonora.
https://www.archdaily.com.br/br/984308/as-vias-expressas-urbanas-estao-chegando-ao-fimSomos Cidade
A segregação residencial na Índia urbana vem do antigo sistema de castas que divide a sociedade em grupos hierárquicos. Os ambientes construídos são um reflexo da ordem social e dos ideais dinâmicos da sociedade. Bairros e cidades são relíquias culturais moldadas por diversas comunidades, algumas com mais voz do que outras. Nas últimas décadas, as metrópoles indianas têm crescido com a urbanização. A segregação residencial que padroniza as cidades da Índia pode ser compreendida através do sistema de castas. A questão, no entanto, é em grande parte interseccional. Forças enraizadas em classe, religião e gênero também estruturam o cenário social do país.
Entre as boas práticas de cidades contemporâneas estão objetivos como a proximidade entre casa e trabalho, a mistura de usos, a busca de uma densidade que permite caminhabilidade e que os térreos dos edifícios sirvam de “olhos da rua”, nas palavras da urbanista Jane Jacobs, voltados para as calçadas. Como exemplos dessas características estão cidades como Paris, com a sua vida de estabelecimentos voltados para o passeio, Barcelona, com suas quadras elaboradas pelo Plano Cerdá, Nova York, com sua intensa vida urbana na ilha de Manhattan, e Hong Kong, com a sua enorme densidade em um pequeno pedaço de terra. Todos esses exemplos estão situados em realidades distintas da vida urbana do Brasil, um país emergente.
De maneira geral, para garantir a circulação universal das pessoas, as calçadas devem apresentar superfície regular, contínua, firme, antiderrapante e sem mudanças de níveis ou inclinações. Na prática, sabemos que é raro encontrar calçadas que atendam a esses parâmetros de qualidade. De todos os elementos que compõem uma calçada, a exploração dos recursos de pisos e o enfrentamento da topografia são fundamentais para garantir qualidade no desenho urbano.
Desde o higienismo no início do século 20 ao macroplanejamento da urbanização nos anos 1970, o modelo de urbe visava à abertura de largas avenidas, que faziam a articulação entre bairros (centro e extensão) através dos transportes motorizados: a cidade sobre pneus. Este modelo de urbanização norte-americano, seguido pelas cidades brasileiras, privilegia a verticalização das edificações e os transportes individuais em detrimento dos transportes coletivos.
Em 1870, o tempo médio de trabalho semanal nos EUA era de 57 horas, em 2000, já tinha caído para 39 horas, redução de 32%. A França passou de 66 para 34 horas, redução de quase 50%. No mundo, a redução da jornada de trabalho foi em média de 64 para 36 horas, mostrando que a evolução tecnológica pode ter contribuído para a redução do tempo dedicado às atividades laborais.
A responsabilidade social e o desejo de melhorar a sociedade há muito são influenciados pelo ambiente construído. Olhando para os centros das cidades, a arquitetura tem contribuído para a melhoria do tecido urbano, seja através de estratégias de planejamento e zoneamento, integração de espaços públicos ou pequenas intervenções. Em alguns casos, no entanto, essas intervenções são de fato usadas como ferramentas para manter os sem-teto fora das ruas, disfarçadas de arte ou projetos conceituais. Várias políticas públicas urbanas proibiram implicitamente os moradores de rua e outros grupos sociais marginalizados nos centros das cidades, alegando que sua presença e uso "irregular" do espaço público poderiam comprometer a reputação, a segurança e a conveniência na cidade.
A partir de uma pesquisa on-line feita de qualquer computador é possível ter imagens de muitas cidades do mundo pela perspectiva de pedestres. Essa tecnologia é poderosa, permitindo que as pessoas tenham uma visão aprofundada das cidades que um dia podem visitar, morar ou trabalhar. É uma ferramenta útil para entender os edifícios em um nível mais abrangente do que fotografias. Essa tecnologia é, obviamente, o Google Street View - que recentemente completou 15 anos.
O processo de expansão das cidades, com o surgimento de novas frentes de povoamento, ocasiona uma consequente migração de partes da população residente e dos setores produtivo e comercial para novas áreas. Esse fenômeno tem, como um de seus resultados, o esvaziamento funcional e demográfico de regiões consolidadas das cidades brasileiras, levando a uma concentração de terrenos e edificações ociosos, subutilizados e degradados.
https://www.archdaily.com.br/br/983566/a-gestao-ineficiente-dos-imoveis-publicos-nas-cidades-brasileirasPedro Duarte e Naiara Amorim
O tema maconha é um tabu. Baseados em suas crenças culturais e religiosas, os países têm opiniões diferentes sobre a legalização de produtos oriundos da cannabis. Nos Estados Unidos especificamente, cada Estado decide como lidar com a questão e a cada ano, mais e mais deles (agora 18 e o Distrito de Columbia, num total de 50) têm legalizado a venda e o uso recreativo de uma quantidade limitada de cannabis — embora ela continue ilegal em nível federal.