Vallromanes: O mais recente de arquitetura e notícia
Quinta do Golfe / Solange Cálio Arquitetos
Casas brasileiras: 12 residências no campo
O futuro da arquitetura é urbano, já não há o que questionar a respeito disso. Projeções apontam que em 2050, isto é, em pouco mais de 30 anos, 75% da população mundial viverá em cidades, ao passo que no Brasil a cifra ultrapassará os 90%. No entanto, nossa disciplina deve se preocupar com a qualidade e vida de todos, assim, projetos em contextos rurais continuarão a fazer parte da agenda de arquitetas e arquitetos do mundo todo.
Apresentamos, a seguir, uma seleção de projetos residenciais construídos no campo. Casas brasileiras inseridas na paisagem rural ou campestre, projetadas para o cotidiano de seus moradores ou como refúgio temporário de descompressão da vida urbana. De uma forma ou de outra, todas compartilham de um objetivo: abrir-se para o entorno bucólico.
Residência Fazenda Boa Vista / Maurício Karam Arquitetura
Casa Petro / Fernanda Padula Arquitetura
Casa Praia Vermelha / Nitsche Arquitetos
Casa na Figueira da Foz / Maria José Pinto Leite
Sede Lineastudio Arquiteturas / Lineastudio Arquiteturas
- Área: 280 m²
- Ano: 2016
-
Fabricantes: Hunter Douglas, Alcoa, Ampla Moveis&Decor, Andrea Feine, Attuale, +9
Casa Tijolo / Beto Magalhães
Residência M / F:Poles Arquitetura
Residência em Iporanga / Sidonio Porto Arquitetos Associados
Casas brasileiras: 14 residências com pátio
Há diferentes maneiras de organizar a implantação de uma residência em um lote. Junto aos limites laterais, recuada do fundo ou de um dos lados, alinhada à rua ou recuada, ou, ainda, isolada no terreno. Para cada estratégia, qualidades e insucessos. Em glebas de pequena dimensão, um modo interessante de implantar a casa, ao menos em relação à insolação e ventilação dos espaços, é criando pátios.
Duas casas na Calçada dos Mestres / Orgânica Arquitectura
Urbanity / aflalo/gasperini arquitetos
-
Arquitetos: aflalo/gasperini arquitetos
- Área: 95402 m²
- Ano: 2017
-
Fabricantes: Cebrace, Glassec viracon, Ibratin, Portobello, Saint-Gobain
Residência Waterkant / GSQUARED
Casas brasileiras: 16 residências com telhado
Frequentemente usada para se referir a qualquer tipo de cobertura, a palavra "telhado", a rigor, refere-se a um tipo específico composto por um ou mais planos inclinados conhecidos como "águas" sobre as quais são assentadas telhas. Isso diferencia o telhado de outras coberturas, como lajes planas, cúpulas e abóbodas. O ângulo de inclinação destas "águas" está diretamente relacionado à incidência de ventos na edificação e ao tipo de telha usada, sendo essencial para o escoamento de águas pluviais e resguardo do interior da casa.
Casas brasileiras: 15 residências térreas
Apesar das legislações apontarem para o necessário adensamento e, consequentemente, verticalização dos edifícios residenciais nos centros urbanos, em busca da melhor eficiência e acesso à infraestrutura das cidades, há alguma coisa que foge ao plano absolutamente racional e adentra a esfera subjetiva quando pensamos em casas térreas.
Clássicos da Arquitetura: Edifício Três Marias / Abelardo Riedy de Souza
Este artigo foi originalmente publicado em 01 de setembro de 2017. Para ler sobre outros projetos icônicos de arquitetura, visite nossa seção Clássicos da Arquitetura.
Durante décadas, a região da Avenida Paulista teve caráter estritamente residencial e com proibição previamente estabelecida ao processo de verticalização. Apenas a partir da década de 1950, após investimentos financeiro e imobiliário, incentivado pela Prefeitura, iniciou-se o processo de adensamento populacional da região e os grandes casarões existentes passaram a ser substituídos por edifícios verticais, dando lugar aos primeiros prédios de caráter residencial neste eixo.
Casas brasileiras: 10 residências de vidro em planta e corte
A exploração plástica da arquitetura tem alguns espaços de experimentação possíveis dentro da prática de projeto. Propor formas, implantações e composições diversas é uma estratégia que ganha muito quanto aliada à investigação material nas obras. O vidro é um material que permite lidar com alguns dos componentes centrais do pensamento da arquitetura, isto é, iluminação natural, transparência e opacidade de superfícies, suspensão de limites espaciais e as relações visuais que se estabelecem entre partes de um edifício.
Quando deslocado de sua concepção imediata de uso enquanto janela, o vidro pode representar estratégias para lidar com situações complexas de trabalho, enriquecer a qualidade espacial de um projeto ou, ainda, servir como elemento de equilíbrio entre noções de peso e leveza a partir de sua combinação com outros materiais como aço, madeira e concreto.