Howard Roark, o arquiteto fictício imaginado por Ayn Rand em "The Fountainhead", possivelmente fez mais para a profissão no século passado do que qualquer arquiteto real - inspirando centenas de pessoas a entrar na arquitetura e moldar a percepção do público. E, de acordo com Lance Hosey, Diretor de Sustentabilidade da RTKL, isso não poderia ser mais prejudicial. Em seu recente artigo "The Fountainhead All Over Again", para a Metropolis Magazine, ele detalha porque isso é um problema tão grande, indo tão longe a ponto de acusar o protagonista ditatorial de Ayn Rand de cometer terrorismo arquitetônico.
A trama foi criada em 1943, há exatos 70 anos. Na versão do filme (Vontade Indômita), alguns anos depois, Gary Cooper representou Howard Roark, o personagem famoso concebido a partir de Frank Lloyd Wright. Desde então, The Fointainhead (A Nascente - versão em livro) de Ayn Rand, seu "hino em louvor ao indivíduo" (New York Times), fez com que muitos jovens quisessem se tornar arquitetos. O falecido Lebbeus Woods escreveu que a história "teve um enorme impacto sobre a percepção do público sobre os arquitetos e a arquitetura, para melhor e para pior." Eu diria que para pior. Na verdade, The Fountainhead continua a ser a representação perfeita de tudo o que há de errado com a profissão.