Tashkent: Apropriando-se do Modernismo, vista da instalação que mostra uma reprodução das colunas e da cobertura do restaurante Zarafshan em escala 1:2, formas originais e contemporâneas. Foto: Ivan Erofeev.. Imagem cortesia da Fundação de Desenvolvimento de Arte e Cultura do Uzbequistão
A Fundação para o Desenvolvimento da Arte e Cultura do Uzbequistão, em parceria com Wael Al Awar, apresentou "Tashkent: Apropriando-se do Modernismo" na Trienal de Arquitetura de Sharjah. A exposição destaca três notáveis exemplos de arquitetura moderna em Tashkent, no Uzbequistão. Idealizada por Wael Al Awar, fundador e diretor da waiwai, a mostra apresenta os três estudos de caso e sua significativa evolução ao longo do tempo.
51-1 Arquitectos, Play You Are in Sharjah, 2023. Foto por Danko Stjepanovic. Imagem Cortesia de Sharjah Architecture Triennial
Inaugurada em 11 de novembro de 2023 e em funcionamento até 10 de março de 2024, a Trienal de Arquitetura de Sharjah serve como uma metáfora que chama a atenção para as inovações em design e tecnologia no ambiente construído, especialmente no sul global. A exposição conta com contribuições de 29 arquitetos e estúdios de 25 países. Dando sequência a algumas discussões levantadas na 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza, a Trienal de 2023 embarca em uma jornada semelhante, criando espaço para vozes e discussões frequentemente negligenciadas em exposições globais e revelando elementos que há muito existem, mas permaneceram invisíveis. Com uma consciência aguçada do sul global, mas também do norte, e uma compreensão das polaridades entre eles, conforme articulado pela curadora Tosin Oshinowo, esta segunda edição da exposição tem como tema "A Beleza da Impermanência: Uma Arquitetura da Adaptabilidade".
Celebrando tudo o que existe, especialmente no sul global, onde os lugares prosperam em meio à escassez, a trienal adota uma abordagem otimista, tirando lições das situações atuais e revelando o valor e sofisticação de respostas alternativas que surgiram devido às limitações de recursos. "Podemos celebrá-los. Podemos aprender com eles", acrescenta a curadora. A trienal tem como objetivo compreender um futuro mais sustentável, acessível e equitativo - um esforço coletivo para enfrentar os desafios das mudanças climáticas, explorar o ambiente construído e abraçar tradições regionais pouco celebradas. Destacando soluções que resistiram ao longo do tempo e outras que respondem às dificuldades contemporâneas, "A Beleza da Impermanência" enfatiza a necessidade de uma hibridização sutil essencial para o nosso mundo urbanizado.
A Conferência “Reconstructing the Future for People and Planet”, organizada pela Bauhaus Earth e pela Pontifícia Academia de Ciências (PAS), começou na Casina Pio IV nos jardins do Vaticano. A conferência foi aberta com um discurso de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia. O extenso programa reúne renomados cientistas, arquitetos, pessoas que planejam espaços e que formulam políticas, para discutir a transformação do ambiente construído de um impulsionador de crises climáticas e sociais em uma força de regeneração.
Os Emirados Árabes Unidos ganharam o Leão de Ouro de Melhor Participação Nacional na Bienal de Veneza de 2021 por sua contribuição intitulada Wetland, com curadoria de Wael Al Awar e Kenichi Teramoto. Selecionada por um júri formado por Kazuyo Sejima (presidente do júri, do Japão), Sandra Barclay (Peru), Lamia Joreige (Líbano), Lesley Lokko (Gana-Escócia) e Luca Molinari (Itália), a contribuição vencedora da 17ª Arquitetura de Veneza Biennale explora a geografia local dos Emirados Árabes Unidos para encontrar alternativas ao cimento, um dos principais emissores de dióxido de carbono do mundo.
A 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza está em andamento, revelando uma ampla gama de respostas à pergunta "Como viveremos juntos". Com 60 pavilhões nacionais, inúmeras contribuições de arquitetos convidados de todo o mundo e vários eventos paralelos, a edição deste ano reafirma o papel da Bienal como uma plataforma para investigação, exploração e pensamento disruptivo em arquitetura. A declaração original do curador Hashim Sarkis convocou os arquitetos "a imaginar espaços nos quais possamos viver juntos com generosidade". As circunstâncias recentes tornaram a questão ainda mais relevante, levando a uma reavaliação holística de como o mundo, como um coletivo, pode enfrentar mudanças e desafios de uma escala sem precedentes, desde o papel perturbador da tecnologia até a desigualdade, a migração em massa e as mudanças climáticas. As contribuições nacionais a seguir refletem sobre "como viveremos juntos" em meio às mudanças climáticas, explorando ideias para um futuro mais sustentável.