O papel da arquitetura em um centro de acolhimento para crianças ultrapassa a simples construção de um espaço físico; trata-se de conceber refúgios que promovam cura, proteção e oportunidades de desenvolvimento. Em meio a vulnerabilidade de seus pequenos usuários, o ambiente arquitetônico torna-se um elemento crucial para sua recuperação emocional. Cada detalhe do espaço – desde a iluminação natural até a disposição dos ambientes – contribui para criar uma atmosfera de segurança e acolhimento, favorecendo não apenas o bem-estar físico, mas também o fortalecimento psicológico e social das crianças.
Architecture For Humanity: O mais recente de arquitetura e notícia
Architecture For Humanity fecha sua sede em San Francisco
Segundo publicado pelo SFGate, no dia 01 de janeiro a organização Architecture for Humanity demitiu todos os seus funcionários e fechou as portas de sua sede em San Francisco. Embora não tenha sido divulgado nenhum comunicado oficial da organização, a notícia alcançou uma grande abrangência, com os fundadores Cameron Sinclair e Kate Stohr emitindo uma declaração dizendo que estão "profundamente entristecidos" com as notícias, e incitando que outras sedes da organização em todo o mundo "continuem fazendo seu tão necessário trabalho."
Architecture for Humanity anuncia o término das iniciativas no Haiti
A Architecture for Humanity anunciou a conclusão de seu programa no Haiti para janeiro de 2015. A organização, com sede em San Francisco, estabeleceu escritórios em Porto Príncipe em março de 2010 para ajudar as comunidades locais após o terremoto de 2010. Em quase cinco anos no país, a organização concluiu cerca de 50 projetos - incluindo casas, clínicas médicas, escritórios e 13 edifícios - através de sua Haiti School Initiative. Seus trabalhos afetaram positivamente a vida de mais de um milhão de haitianos, com suas escolas proporcionando infraestrutura para mais de 18 mil alunos.
Saiba mais sobre o fim do programa do Architecture for Humanity no Haiti e veja algumas imagens de suas escolas concluídas.
Anunciados os vencedores do concurso “NEXT BIG ONE” da edição de Vancouver do Architecture for Humanity
A edição de Vancouver do Architecture for Humanity divulgou os vencedores do"NEXT BIG ONE", um concurso aberto para soluções contra terremotos de alta magnitude e tsunamis que atingem cidades em todo o mundo. As equipes participantes foram desafiadas a propor soluções que "pudessem mitigar os desastres naturais e, ao mesmo tempo, proporcionar a permanência das comunidades."
Um júri composto por arquitetos do Architecture Research Office (Stephen Cassell), Perkins + Will (Susan Gushe), Bing Thom Architects (Eileen Keenan), Scott & Scott Architects (David Scott), e da Prefeitura de Vancouver (Doug Smith) avaliaram os projetos. As propostas foram analisadas segundo três critérios: a inovação em projetos contra desastres; a promoção da resiliência da comunidade antes e depois de desastres; e o compromisso com parâmetros da pior situação de desastres possível.
Organização Make It Right divulga 5 novos projetos habitacionais na Reserva Fort Peck
Make It Right, a organização fundada por Brad Pitt que tem como objetivo proporcionar moradia para aqueles que necessitam, divulgou 5 projetos de sua iniciativa na Reserva Indígena Fort Peck, no estado de Montana, EUA. Os projetos - de GRAFT, Sustainable Native Communities Collaborative, Architecture for Humanity, Method Homes e Living Homes - são inspirados em princípios biomiméticos, terão classificação LEED Platina e foram concebidos através de consultas com as tribos Sioux e Assiniboine que habitam Fort Peck.
A organização planeja construir 20 novas casas na reserva, além de desenvolver um masterplan sustentável para toda a área; o início da construção está previsto para o final deste ano.
Mais sobre a iniciativa de Make It Right para o Fort Peck, a seguir.
Por que este é o Ano do Arquiteto?
Na última semana, notamos como a participação do American Institute of Architect's (AIA) com a Iniciativa Global Clinton (CGI), bem como muitas outras iniciativas, significam o comprometimento da organização de colocar a resiliência em discussão. O artigo a seguir, escrito por Brooks Rainwater, Diretor de Políticas Públicas do AIA, descreve estes esforços e enfatiza como arquitetos estão lidando com os desafios globais mais urgentes.
Arquitetos estão demonstrando de forma crescente sua habilidade de ajudar a resolver problemas de larga escala nas áreas de resiliência e saúde. Ao mesmo tempo a ascendência contínua do projeto de impacto social ajudou a elevar a discussão e deu ênfase em considerações sobre igualdade, aumento da população global e a ideia de que design deve servir a todas as pessoas.
Com mais de 1.000 líderes globais reunidos em Nova York na última semana para Reunião Anual da Clinton Global Initiative, é uma época ideal para fazer a pergunta: como o design se encaixa na discussão global?
Além da tenda: Por que campos de refugiados precisam de arquitetos (agora mais do que nunca)
Só em 2013 cerca de 1 milhão de pessoas saíram da Síria para escapar de um conflito civil travado há mais de dois anos. O total de refugiados sírios está bem acima de 2 milhões, um número sem precedentes e uma realidade perturbadora que colocou os países que acolhem estes refugiados sob imensa pressão em relação a infraestrutura.
Os países tem ao menos um protocolo a seguir. Manuais da ONU são consultados e utilizados para informar uma abordagem apropriada quanto ao planejamento dos acampamentos. A terra é negociada e uma organização em grelha é definida. O método, em geral, é meticuloso - adequado para uma questão com prazo de validade.
Ou seria, se a questão fosse, de fato, temporária.
Fundadores do "Architecture for Humanity" renunciam para se dedicar a outros trabalhos
"É ótimo ver algo que você criou evoluir até se tornar uma instituição. Estamos animados com o futuro da organização e esperamos continuar ajudando de todas as formas possíveis. "Kate Stohr, cofundador.
Os fundadores do Architecture for Humanity, Kate Stohr e Cameron Sinclair, renunciaram após 15 anos liderando a organização sem fins lucrativos de San Francisco para focar em outras iniciativas. Ao sair, deixaram um plano estratégico de cinco anos, reiterando os objetivos da organização e áreas que necessitam de melhorias. Matt Charney, Presidente do Architecture for Humanity, está confiante de que "a visão de Kate e Cameron e os anos de dedicação deixam a organização em uma sólida posição". Para expandir as operações, os diretores iniciaram a busca por um novo diretor executivo.
Arquitetura Sustentável sobre a água: a rota do Catamarã Plastiki do "Architecture For Humanity"
Durante a primavera de 2010, o catamarã Plastiki iniciou sua rota de 7.500 milhas, de São Francisco a Sydney. Buscando reconsiderar a forma como se usa e recicla o plástico, e com a ideia de criar um desenho inovador, o Architecture For Humanity concebeu o projeto como um barco que flutua sobre garrafas recicladas, reunidas dentro de um sistema de painéis de plástico também reciclado.
Mais informações e imagens da travessia da Expedição Plastiki a seguir.
Kickstarter: Um Novo Modelo de Biblioteca na África
Apenas 3% da população do continente africano, de 1 bilhão de pessoas, possui acesso à internet e as possibilidades de informações que ela fornece. Uma equipe multidisciplinar, conduzida por uma parceria estratégica entre Architecture for Humanity, Gensler, Son & Sons e Librarians Without Borders, entrou em uma ambiciosa campanha no Kickstarter. O objetivo seria criar uma rede de bibliotecas de baixo custo, digitalmente conectadas e geradoras de receita, “implantadas ao longo da infraestrutura de fibra óptica em expansão no mundo em desenvolvimento".
O plano de 5 pontos da Architecture for Humanity para a reconstrução pós o furacão Sandy
Maneiras de ajudar comunidades afetadas pelo furacão Sandy
Resultado do Concurso [UN] RESTRICTED ACCESS
"Fronteiras do Pensamento" com Cameron Siclair e Enrique Peñalosa / Porto Alegre e São Paulo
O Fronteiras do Pensamento é um projeto cultural múltiplo que aposta na liberdade de expressão intelectual e na educação de qualidade como ferramentas para o desenvolvimento. Através de uma série anual de conferências, o Fronteiras abre espaço para o debate sobre a identidade do século XXI, apresentando pensadores, cientistas e líderes que estão, cada um a seu modo, na vanguarda em suas áreas de pesquisa e pensamento.
Organizado a partir de um curso de altos estudos, dirigido ao grande público, o seminário direciona seu foco para a análise da contemporaneidade e perspectivas para o futuro, tendo como valores básicos o pluralismo das abordagens e o rigor acadêmico e intelectual de seus convidados. Originários de regiões díspares, com visões distintas e muitas vezes conflitantes, os conferencistas dirigem suas análises para a compreensão deste século, formando, no conjunto de palestras ao longo do ano, uma linha plural e interdisciplinar de pensamento. Desta forma, o projeto busca avaliar tendências, aceitando a provocação destes que são, hoje, os maiores pensadores em atuação. Entrando em seu sexto ano de existência, somam-se mais de 100 conferências realizadas para milhares de espectadores.