A décima edição do Architectural Photography Awards anunciou sua lista de finalistas selecionados a partir das inscrições de 64 países diferentes. As fotografias estão divididas em seis categorias: Exterior, Interior, Senso de Lugar, Edifício em Uso, fotos tiradas com Dispositivo Móvel, com "Pontes" sendo o tema deste ano, e Portfólio, sob o tema "Centros de Transporte". As fotografias serão exibidas no World Architecture Festival (WAF) Lisboa, em Portugal, de 30 de novembro a 2 de dezembro. Os vencedores, dois por categoria, serão anunciados até o final do festival.
Patrik Schumacher: O mais recente de arquitetura e notícia
Architectural Photography Awards anuncia lista de finalistas de 2022
7 Entrevistas com profissionais que estão liderando o debate sobre digitalização, arquitetura e o metaverso
A arquitetura, enquanto profissão, é profundamente enraizada no passado e, ao mesmo tempo, voltada para o futuro. Durante os últimos anos, vimos a tecnologia avançar em um ritmo sem precedentes, desenvolvendo ferramentas e sistemas que mudam a maneira como entendemos o mundo. Os espaços digitais estão se tornando uma realidade acessível e o metaverso promete potencializar a interação humana. Outras ferramentas digitais, como tecnologias de construção robótica, imagens geradas por IA e equipamentos imersivos de realidade virtual, possivelmente terão um impacto direto na indústria da construção.
Esses tópicos são abordados por arquitetos, designers e profissionais da indústria da construção interessados no futuro. Entre estes, a artista contemporânea Krista Kim fala sobre a economia do metaverso, o arquiteto Alper Derinboğaz chama a atenção para os desafios que as novas gerações de arquitetos vão enfrentar, e o fundador da ICON, Jason Ballard, revela as implicações dessas inovações tecnológicas.
A arquitetura dos ambientes virtuais: projetando para o metaverso
Nos últimos dois anos, o metaverso vem ganhando destaque, levando os arquitetos a considerar suas implicações para nossa relação com o ambiente físico e como a arquitetura pode contribuir para este novo espaço virtual. A arquitetura no metaverso não é mais um assunto marginal, tendo sido abraçada por escritórios consolidados. "O metaverso é onde grande parte da ação e inovação arquitetônica acontecerá no futuro", diz Patrick Schumacher. Sem restrições físicas, propriedades materiais e custos de construção, o metaverso desbloqueou um novo reino de expressão arquitetônica. A seguir, apresentamos algumas das várias maneiras pelas quais a profissão se envolve com o campo em expansão dos ambientes digitais.
Zaha Hadid Architects projeta cidade "ciber-urbana" no metaverso
Zaha Hadid Architects - ZHA revelou uma "micronação libertária" virtual no metaverso intitulada The Liberland Metaverse, onde os moradores podem comprar lotes vazios centrados em um núcleo urbano e acessá-los como avatares. A comunidade apresenta distritos hiper-realistas que incentivam o autogoverno e zonas onde a ausência de planejamento urbano "permite uma ordem espontânea por meio de um processo de descoberta livre".
Primeiro projeto de reforma de Zaha Hadid Architects transforma o saguão de uma torre em Londres
O escritório Zaha Hadid Architects firmou parceria com a Southbank Tower para este que é o primeiro projeto de reforma de interiores da empresa. O projeto compreende a reformulação do saguão do edifício projetado por Richard Seifert em 1972, que já havia passado por grandes obras de renovação lideradas pela KPF em 2015.
Zaha Hadid Architects vence concurso para projetar novo terminal da Rail Baltica
Os escritórios Zaha Hadid Architects e Esplan, da Estônia, foram selecionados para projetar o novo terminal da Rail Baltic em Ülemiste, Tallinn. Sua proposta para a primeira estação da linha que liga Tallinn, Riga e Vilnius à rede ferroviária europeia de alta velocidade levou o primeiro lugar no concurso internacional que envolveu participantes de vários países.
Patrik Schumacher fala sobre parametrização e o começo do escritório de Zaha Hadid
Design:ED Podcast mostra um olhar interno ao campo da arquitetura contado a partir da perspectiva de indivíduos que estão liderando a indústria. Semanalmente, os convidados em destaque compartilham os altos e baixos de suas jornadas profissionais, oferecendo uma rara oportunidade do público conhecer de perto o caminho percorrido pelos nomes mais aclamados da arquitetura mundial.
Neste episódio. Patrik Schumacher, diretor do escritório Zaha Hadid Architects, discute o futuro do projeto paramétrico, os primórdios da firma de Zaha e como a empresa está dando continuidade ao inestimável legado da arquiteta iraquiana.
Zaha Hadid Architects cria uma instalação digital para Samsung na Semana de Design de Milão
Zaha Hadid Architects colaborou com a Samsung e o coletivo de arte digital e design Universal Everything para criar uma instalação tecnológica imersiva na Semana de Design de Milão deste ano. O pavilhão foi apresentado com o novo smartphone Galaxy S8 da Samsung, chegando aos visitantes através de um ambiente inspirado no dispositivo.
Zaha Hadid: Uma homenagem de Patrik Schumacher
Foi em 1988, na Tate Gallery de Londres, durante a conferência de Deconstructivism realizada antes da exposição homônima do MoMA, que eu encontrei Zaha Hadid pessoalmente. Ela estava dando palestras entre seis co-expositores: Peter Eisenman, Rem Koolhaas, Frank Gehry, Wolf Prix, Bernard Tschumi e Daniel Libeskind. Eu havia encontrado seu trabalho alguns anos antes, quando era estudante de arquitetura (na Universidade de Stuttgart) e fiquei impressionado pelo grau de liberdade composicional, versatilidade e dinamismo em seu trabalho. Até então eu não tinha tido tanta certeza se a arquitetura era uma boa escolha de carreira para mim. Eu estava um pouco displicente e aborrecido com a arquitetura, mas, depois do meu encontro com o incrível trabalho de Zaha, a arquitetura inesperadamente se transformou em uma aventura. Os limites das possibilidades arquitetônicas haviam mudado. Trinta anos depois, a aventura continua. Zaha mudou nosso campo e mudou tudo para mim.
Zaha Hadid deixa fortuna de £67 milhões
De acordo com os jornais The Guardian e Architects' Journal, o testamento de Zaha Hadid - que faleceu em março do ano passado, aos 65 anos - revela que a Dama do Império Britânico e Diretora do escritório Zaha Hadid Architects tinha uma fortuna líquida de £67,249,458 (aproximadamente R$ 267,5 milhões). A cifra será dividida em quantias menores para sobrinhas e sobrinhos (£1.7 milhão), seu irmão Haytham Hadid (£0.5 milhão) e seu sócio Patrik Schumacher (£0.5 milhão). Hadid não era casada e também não tinha filhos.
Zaha Hadid Architects responde ao "Manifesto de Política Urbana" de Patrik Schumacher
No dia 17 de novembro, no Festival Mundial de Arquitetura em Berlim, Patrik Schumacher fez uma palestra em que expôs sua visão de como lidar com a crise habitacional em Londres. Dada a bem conhecida tendência de Schumacher para a economia neoliberal, talvez não tenha surpreendido que seu plano incluísse uma série de ideias muito controversas, como a eliminação de todas as formas de planejamento e habitação social e a privatização de todo o espaço público - com destaque para o Hyde Park como uma oportunidade particularmente interessante.
Embora ArchDaily estivesse presente na palestra, optamos por não cobrir o discurso de Schumacher, primeiro, porque não apresentava nenhuma opinião valiosa para a arquitetura e segundo porque as vaias da plateia cobriam boa parte do que Schumacher dizia. No entanto, a notícia foi logo publicada por uma série de outras mídias especializadas, incluindo o Dezeen; como resultado, o discurso de Schumacher virou notícia no London Evening Standard e trouxe uma resposta do Prefeito de Londres, Sadiq Khan, que disse que as ideias de Schumacher "não tinham tato" e estavam "completamente erradas". A polêmica faz com que o escritório Zaha Hadid Architects (do qual Patrik Schumacher é sócio) publicasse uma carta aberta em reposta à visão do arquiteto.
Peter Cook e Patrik Schumacher confirmados para as palestras do WAF 2016
O programa da edição deste ano do World Architecture Festival (WAF) foi divulgado. Marcado para os dias 16, 17 e 18 de novembro na Arena Berlin, na capital alemã, o festival contará com 3 dias e 4 noites de eventos, incluindo conferências, palestras, seminários, passeios pela cidade e oportunidades de estabelecer contatos com profissionais de todas as partes do mundo, além da apresentação ao vivo dos 411 projetos finalistas do 2016 WAF Awards. Entre os arquitetos confirmados para as palestras estão Patrik Schumacher, Ole Scheeren e Peter Cook.
O tema deste ano é "Habitação para Todos". Inspiradas na variedade de influências, sobretudo em relação a comunidades deslocadas ou refugiados, as palestras terão como foco "o crescente entendimento de como a demografia e a urbanização global estão forçando uma mudança; e os imperativos de, por um lado, criar abrigo, e por outro, autossuficiência de investimentos."
Críticos comentam a Bienal de Arquitetura de Chicago
Na semana retrasada, a Bienal de Arquitetura de Chicago abriu para mais de 31.000 visitantes e com muito alarde, por uma boa razão - trata-se do maior evento de arquitetura no continente desde a Exposição Universal de 1893 , com mais de cem expositores de mais de trinta países. Com um tema tão ambíguo como "O Estado da Arte da Arquitetura", e com a esperança de fazer a bienal, de acordo com diretores Joseph Grima e Sarah Herda, "um espaço de debate, diálogo e de produção de novas idéias", o evento certamente geraria opiniões igualmente abrangentes. Leia mais para descobrir o que os críticos têm a dizer sobre a Bienal.
Design Liberland: Concurso para o masterplan de uma nova nação europeia
Em abril, o "terceiro menor estado soberano" do mundo foi fundado: Liberland. Estabelecido em uma pequena porção de terra em função de uma disputa de fronteiras entre a Croácia e a Sérvia, o novo país fundado sobre os princípios do libertarianismo está atualmente lutando por reconhecimento internacional. Apesar destes desafios, a micro-nação europeia está buscando ideias através de um concurso mundial de projetos para o masterplan de seu território de sete quilômetros quadrados. Patrik Schumacher, do escritório Zaha Hadid Architects, é um dos muitos especialistas convidados a avaliar as propostas enviadas.
"Em vez de esquemas puramente fantásticos ou artísticos, Liberland busca propostas radicalmente criativas, porém maduras, para uma cidade-nação de alta densidade do século XXI, responsiva à sua rede social contemporânea avançada", afirma o edital do concurso.
Patrik Schumacher: "A denúncia dos ícones e estrelas da arquitetura é superficial e ignorante"
Em sua última postagem provocativa no Facebook, Patrik Schumacher se manifestou em defesa dos projetos icônicos e dos "arquitetos estrelas", argumentando que a tendência atual de críticas é "superficial e ignorante" e "fácil por demais, perdendo, na verdade, o ponto em questão".
Schumacher diz que os críticos "deveriam, talvez, diminuir um pouco seu (pré)julgamento e refletir sobre seu papel como mediadores entre o discurso da arquitetura e o interesse público". Em seu post de 1.400 palavras, o arquiteto diz que os chamados ícones e o star system são resultados inevitáveis dessa mediação, acrescentando que "a explicação, em vez da rejeição, deveria ser vista como a tarefa do crítico."
Leia, a seguir, alguns trechos do argumento de Schumacher.
Ban vs. Schumacher: Os arquitetos deveriam assumir responsabilidades sociais?
Recentemente, Patrik Schumacher, o braço direito de Zaha Hadid, tentou impor os limites da arquitetura em um post no Facebook digno de um Millenial. O tom era prescritivo e caracterizado por uma aplicação liberal do caps lock . Em um mundo ideal, poderia ter sido ignorado coletivamente, mas a discussão se estendeu por vários segmentos do Facebook e inspirou uma resposta da mídia. Aqui está um resumo: a contribuição da arquitetura para a sociedade é a forma, não o politicamente correto e não a arte, que não tem uma função para além de si. Com mais que apenas uma pitada de indignação, ele denuncia especificamente os vencedores da Bienal de Veneza 2012. Ele não estava na lista. Egos feridos à parte, o comentário abriu espaço para uma questão profunda e onipresente dentro da nossa disciplina: O que os arquitetos oferecem que ninguém mais pode oferecer?