De acordo com a escritora Ana Lui, a arquitetura é um "campo de atuação desnivelado". De estagiários sem salário a diretores de grandes escritórios, tornou-se difícil entrar na profissão - a menos que você tenha privilégios, evidentemente. Entretanto, há um fator que contribui para a inacessibilidade da profissão que pode não ter sido ainda considerado: os custos desestimulantes dos softwares de projeto e design para jovens arquitetos.
Como aponta Lui em seu artigo publicado no Archinet, as coisas mudaram desde que Maya Lin venceu a competição para o Memorial de Veteranos do Vietnam "com um esboço borrado feito à mão de uma linha preta na névoa". Hoje em dia, "as propostas vencedoras de competições de arquitetura, como a eVolo, estão repletas de imagens impressionantes. Propostas de projetos, mesmo de projetos pequenos, são produzidos em BIM. A certificação LEED - ou outros padrões de "projeto sustentável" - requerem modelos 3D; e avanços em cálculos térmicos e de iluminação dependem de dados de modelagens digitais. Se continuamos utilizando métodos análogos de projeto ou não, não é a questão: para ser competitivo, programas de modelagem e desenho digitais são necessários. [...]
Porém, quando se trata de comprar a licença de um software, o preço de programas como Autocad ou Rhino pode resultar em um grupo auto-selecionado de projetistas capazes de competir, ao menos inicialmente, em um alto nível."
Você, leitor, pensa que o preço de um software é uma barreira significativa para entrar no mercado da arquitetura? Os programas deveriam ser mais acessíveis? Como podemos mudar a profissão e torná-la mais acessível? Deixe suas opiniões na seção de comentários abaixo.
Leia o artigo na íntegra em Archinet.