O departamento de Planejamento da Cidade de Nova York publicou recentemente dois documentos sobre o desenho ativo nas calçadas e outras vias. Ambos apresentam a obra não a partir daqueles que a constroem, mas aqueles que realmente a utilizam. É centrado no ponto de vista do pedestre, ou seja, se priorizou a pessoa que habita e experimenta a calçada. Em “Desenho Ativo: Fazendo a experiência da calçada”, foi utilizado o marco conceitual da “sala de calçada” para lidar com a complexidade das políticas urbanas, os usuários e a forma física da configuração da experiência dos pedestres neste espaço público.
Os espaços públicos das calçadas normalmente caem dentro da jurisdição legal dos pontos de parada do transporte público e se discutem principalmente em termos de sua implantação. Através de um enfoque especial e a dinâmica dos espaços de calçada, os seguintes documentos tentam complementar os esforços das agências, enquanto deve-se seguir ampliando a lista de pessoas que devem compartilhar a responsabilidade para contribuir com o sucesso das calçadas, se os formuladores de políticas, planejadores, urbanistas, arquitetos, arquitetos paisagistas ou comerciantes locais.
Quando os projetos são bons, as calçadas estão interligadas, são interessantes e atrativas e logicamente são boas para os pedestres. Elas devem atrair as pessoas a caminhar nelas e serem fisicamente ativas sem sabê-lo. Portanto, as calçadas podem desempenhar um papel fundamental na luta contra a obesidade e a diabetes, entre outras das denominadas “epidemias de nossa era”.
Financiado pelos Centros para o Controle e Prevenção de Enfermidades através do Departamento de Saúde e Higiene Mental da Cidade de Nova York, estas publicações oferecem um recurso para as comunidades que trabalham em fomentar a atividade física através da transformação dos entornos construídos. É uma extensão das diretrizes de desenho ativos ( www.nyc.gov / ADG), que se esforçam para promoverem a saúde e integrar a atividade física em nossa vida cotidiana através de um desenho inteligente.
Desenho ativo: Fazendo a experiência da calçada
Para lutar para que a experiência dos pedestres nas calçadas seja cada dia melhor, também é importante lutar pelas comunidades saudáveis e ativas. Ao dar prioridade à infraestrutura que melhora a transitabilidade de um bairro, os arquitetos, engenheiros e projetistas das políticas públicas devem permitir e animar para que as pessoas sejam mais fisicamente ativas em suas rotinas diárias, e por sua vez, serem mais saudáveis em suas decisões de estilo de vida. Em “Desenho ativo: Fazendo a experiência da calçada”, inclui uma breve resenha sobre o tema das vias e se apresenta o marco conceitual da aproximação da calçada como espaço habitável, com a “habitabilidade” dividida em quatro planos que estão em volta do pedestre, é a denominada “sala de espera”. Esta proporciona uma metodologia para começar a lidar com as complexidades envoltas na conformação do espaço. “Desenho ativo: Fazendo a experiência da calçada”, se centra em três pesquisas paralelas: a experiência, o espaço físico e as políticas.
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Desenho ativo: Fazendo a experiência da calçada: Ferramentas e Recursos
Esta segunda seção tem como objetivo atrair os leitores a tomarem medidas. Sobre a base de extenso trabalho de campo realizado em algumas cidades dos Estados Unidos, este estudo oferece uma série de considerações chave, ferramentas e referências para dar forma à experiência da calçada. Estas ferramentas podem ser utilizadas pelos desenhistas, responsáveis políticos, estudantes e qualquer outra pessoa tratando de criar entornos saudáveis nas calçadas de sua comunidade. Os apêndices proporcionam formulários em branco e instruções para seu uso durante as visitas ou análises de calçadas e uma coleção nacional das políticas relacionadas com as vias.
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Artigo original via Plataforma Urbana.
Tradução: Gabriel Pedrotti, Equipe ArchDaily Brasil.