A crítica de arquitetura Ada Louise Huxtable, que morreu no último 7 Janeiro, ridicularizou o John F. Kennedy Center for the Performing Arts desenhado por Edward Durell dizendo "é uma grande bola sarcófaga onde a arte da arquitetura foi enterrada". O Centro recentemente aprovou um projeto de Steven Holl que pretende trazer à vida a arquitetura novamente.
O desenho do novo centro tem como referência a bem sucedida expansão que foi feita no Museo Nelson-Atkins em Kansas. A grande maioria do projeto se encontrará enterrado com exceção de três pavilhões que se erguerão até a superfície em um novo parque.
A nova proposta consta com mais de 5.500 m², majoritariamente escritórios e lugares de formação, que estão anexados aos 139.000 m² do edifício original construído em 1971. Os novos pavilhões que serão construídos onde hoje se encontra o estacionamento, terá um grande impacto da maneira de como se percebe o Centro, em oposição à caixa fechada de Edward Durell, segundo Holl " Estamos criando vistas abertas, ventilação e luz natural".
Um dos pavilhões terá uma parede plana que poderá ser usada para projetar vídeos, permitindo atividades simultâneas dentro do centro. Outro dos pavilhões será um cenário flutuante no rio Potomac e os acessos são através das passarelas desenhadas também por Steven Holl que passam sobre a Avenida Rock Creek. Os pavilhões foram posicionados estrategicamente para enquadrar as vistas do memorial de Lincoln & Jefferson e outras paisagem de destaque em Washington. Os jardins dos arredores terão referências do centro como por exemplo, 34 árvores especiais (comemoram que Kennedy foi o presidente de número 34) e uma piscina da largura da embarcação de guerra de Kennedy, P.T. 109.
O projeto custará 100 milhões de dólares, dos quais 50 foram doados por David M. Rubenstein, fundador do Grupo Carlyl, empresa muito importante, e presidente do conselho do Centro Kennedy. Foi quem encabeçou a seleção dos 10 arquitetos encarregados do centro. Os arquitetos que trabalharam no projeto foram Steven Holl, Chris McvVoy, Diller Scofidio + Renfro y Pei Cobb Freed & Partners.
Este é o segundo projeto que se apresenta para a expansão do centro. O ano de 2003 anunciaram um projeto desenhado por Rafael Viñoly que custaria mais de 650 milhões de dólares e que foi descartado pelo congresso em 2005 pelo alto custo. Quando aprovaram o projeto de Holl, o congresso especificou que o financiamento deveria ser privado.
