O design, como prática de trabalho, foi profissionalizado ao longo dos anos, mas cada vez mais a alfabetização em design ou pensamento visual, ou seja, a capacidade de se entender e compreender de recursos visuais é inegociável em muitos locais de trabalho – mesmo para aqueles que não se consideram designers.
O pensamento visual é como se chama a ferramenta de pensar através do processamento visual usando a parte do cérebro que é emocional e criativa para organizar as informações de uma forma intuitiva e simultânea através de desenhos, gráficos e embasadas com uma boa qualidade de pregnância estética e colorimetria.
Em tempos de excesso, pensar visualmente se tornou algo extremanente necessário. Sintetizar o conhecimento e projetos de forma visual pode ser um diferencial para a carreira ou para o desenvolvimento e sucesso de negócios.
Ser alfabetizado visualmente é um de uma série de outras formas reconhecidas de pensamento ‘não-verbal’, como pensamento cinestésico, musical e escrita, por exemplo. É semelhante à alfabetização linguística, que não é apenas compreender um idioma, mas usá-lo com total confiança e de forma poderosa para alcançar um resultado e junto com a escrita criativa é uma das habilidades desejadas por profissionais do século XXI.
Alfabetização em números
De acordo com orelatório Visual Economy Report, produzido pela empresa Canva, que entrevistou 1.600 líderes empresariais globais em dezembro de 2022, a alfabetização em design é agora uma expectativa de muitos funcionários. O estudo constatou que quase dois terços dos empregadores (63%) fornecem treinamento em design para aqueles que não estão em funções de design, e mais da metade (61%) dizem que se espera que os funcionários em funções não relacionadas ao design tenham ampla competência em design.
O relatório também afirma que 90% dos líderes empresariais concordam que os métodos de comunicação visual – como quadros brancos digitais, infográficos e vídeo – aumentam a eficiência, 89% dizem que os métodos aprimoram a colaboração e 85% dizem que eles carregam mais autoridade do que outros métodos de comunicação.
Também de acordo com um estudo da Dell, 80% dos membros da Geração Z aspiram trabalhar com tecnologia de ponta. Esse estudo também descobriu que 93% da geração Z (uma porcentagem muito maior em comparação com outros grupos) acredita que a comunicação visual os ajuda a articular ideias com mais força.
As habilidades básicas que impulsionam o design podem ter enormes benefícios para todos. A maneira como as crianças crescem para pensar, se comportar, resolver problemas e criar pode ser aprimorada incomensuravelmente, ensinando-as desde tenra idade a pensar de maneira visual.
A alfabetização em design é uma necessidade para profissionais de marketing, criativos de agências, produtores de conteúdo, arquitetos, engenheiros e qualquer pessoa que precise trabalhar com o visual no trabalho. A alfabetização em design é ter a confiança necessária para criar saídas bem projetadas que geram o impacto comercial desejado.
Habilidades e não diplomas
O futuro do trabalho não será sobre diplomas. Cada vez mais, será sobre habilidades, como a alfabetização em design e a alfabetização em futuros. Embora nossos pais provavelmente tenham mantido um emprego pelo resto da vida, a maioria de nós já teve vários – e não apenas empregos, mas também carreiras.
No entanto, se mudarmos nosso foco de diplomas para habilidades, vamos habilitar uma força de trabalho maior e que representa a diversidade de nossas populações fechando lacunas de emprego. Isso significará a transição para uma infraestrutura de educação sempre ativa, baseada em habilidades, que abrange não apenas credenciais e certificação, mas também aptidão para o trabalho e emprego como resultados.
Precisamos aprender a reconhecer nossas habilidades e colocá-las no mundo através da junção de diferentes universos. E não seriam esses universos novos nichos de mercado que estão surgindo com as diversas transformações que o mundo vem passando nos últimos 30 anos?
Possuir habilidades múltiplas será essencial para o futuro do trabalho. Na verdade, todos temos habilidades múltiplas, ninguém é bom em apenas uma coisa, mas no sistema tradicional de ensino e trabalho fomos ensinados a focar em um único alvo.
Precisaremos ser polímatas, ou seja, circular entre diferentes áreas do conhecimento, não se limitando a um único assunto. Para saber mais sobre essas habilidades acesse o Guia Nichos do Futuro.
Via Tabulla.