O Prêmio de Diversidade em Arquitetura (DIVIA) foi concedido à arquiteta italiana Marta Maccaglia, fundadora do Semillas, por seu compromisso com a construção educativa no Peru. Este reconhecimento internacional, junto do prêmio de 20.000 euros, tem como objetivo promover a visibilidade das mulheres na indústria da arquitetura. Entre as cinco finalistas desta edição estavam Tosin Oshinowo (Nigéria), May al-Ibrashy (Egito), Noella Nibakuze (Ruanda) e Katherine Clarke e Liza Fior (Reino Unido).
O júri, composto por Sol Camacho, Odile Decq, Rahul Mehrotra e Martha Thorne, observou: "Ficamos impressionados com a consistência da abordagem arquitetônica nos projetos de Marta Maccaglia, de pequena à grande escala, enquanto cada projeto também reflete a cultura local e suas particularidades. Trabalhando em regiões carentes, os edifícios de Maccaglia respondem às necessidades dinâmicas das comunidades com uma abordagem humanística e um compromisso audaz".
A arquiteta italiana Marta Maccaglia, nascida em 1983, estabeleceu sua organização arquitetônica sem fins lucrativos apenas três anos após sua chegada ao Peru. Seu estúdio Semillas constrói escolas e espaços públicos nas áreas mais remotas da selva peruana. Com sede em Pangoa, Lima e San Ignacio, Maccaglia dirige sua organização com uma equipe interdisciplinar de arquitetos, construtores e artesãos, e implementa seus projetos em colaboração com instituições governamentais e educacionais.
"Para mim, a educação é o instrumento mais importante para a liberdade. Se quisermos uma sociedade melhor, precisamos de uma população educada. A arquitetura pode fazer a diferença aqui: a arquitetura é social" - Marta Maccaglia, fundadora de Semillas.
O trabalho de Marta Maccaglia e das quatro finalistas será exibido no ANCB The Aedes Metropolitan Laboratory, em Berlim, até 13 de maio, e depois continuará em outras cidades alemãs e internacionais.