“A população paulista espera há décadas para reutilizar o rio Tietê, como sua limpeza é cada vez mais inviável, buscamos dar um novo uso ao rio”, é com estas palavras que o vereador responsável pelo projeto defende a implantação das casas flutuantes no rio durante todo o eixo da Marginal Tietê.
Desde a última grande enchente, o projeto vem sendo desenvolvido por arquitetos e engenheiros que enxergam este modelo como um grande experimento para a arquitetura brasileira e mundial. “O grande desafio está em encontrar materiais acessíveis que resistam à contaminação do rio”, indaga o ex-arquiteto neo-renascentista, coordenador geral do projeto e CEO da empresa Por um Mundo Flutuante. E os engenheiros comemoram: “A maior inventividade desta solução será a falta de necessidade de projeto hidráulico, uma vez que todo o esgoto vai direto para o rio, o que é muito bom para a cidade, que economizará com gastos de implantação para saneamento e infraestrutura básica”.
“Após longos estudos, percebemos que se água do Rio Tietê não serve para beber, que pelo menos sirva para morar”, explica a coordenadora do projeto social +Moradias-Qualidade, “na Europa os rios são muito valorizados, finalmente São Paulo entrará neste novo patamar”, conclui.
Para o Secretário de Transportes Intermunicipais da Região Metropolitana a iniciativa é um sucesso: "Finalmente poderemos contar com um projeto que integre habitação, sustentabilidade e mobilidade. As pessoas poderão visitar seus parentes em outras cidades sem necessidade de utilizar carros e ônibus. É um grande avanço!"
* Esta é uma notícia que felizmente foi impulsionada pelo especial dia de hoje, 1º de Abril.
Queremos acreditar que um dia o rio será devolvido à cidade da maneira adequada e esperamos não ofender os leitores, mas sim incentivá-los a partilhar o bom-humor num dia que o privilegia!