Nascido no então Protetorado do Marrocos, o arquiteto francês Christian de Portzamparc (5 de maio de 1944) teve dúvidas sobre continuar estudando arquitetura enquanto estava na faculdade, questionando os ideais modernistas e a falta de liberdade na profissão quando comparada à arte.
Estudando na École Nationale des Beaux-Arts em Paris, as dúvidas de Portzamparc sobre continuar na arquitetura surgiram ao fim de seus estudos. Após concluir a faculdade em 1969, o arquiteto passou uma década trabalhando para compreender a natureza dos bairros, das cidades e da função social da arquitetura, questionando as ideias modernistas de planejamento urbano. Evitando comissões e trabalhando em parceria com sociólogos para compreender a arquitetura como uma peça de um todo, em vez de uma arte individual, ele criou uma abordagem idiossincrática à arquitetura e ao planejamento que lhe colocou imediatamente sob os holofotes em 1979, quando resolve trabalhar com projetos.
Em seu primeiro grande trabalho, o projeto de habitação Haute-Formes em Paris, Portzamparc evitou a tipologia da torre e empregou uma abordagem mais sutil e próxima do planejamento urbano, abrindo o terreno com uma arcada e uma praça e organizando os apartamentos em pequenas edificações.
Primeiro arquiteto francês a vencer o Prêmio Pritzker em 1994, Portzamparc viu sua produção aumentar desde então, recebendo importantes comissões, como a Embaixada Francesa em Berlim (2003), La Musée Hergé (2009) e a enorme torre One57 em Nova Iorque (2013), em breve o maior edifício residencial de Manhattan.
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