Michael Green uniu esforços à empresa de reflorestamento finlandesa Metsä Wood e à Equilibrium Consulting para reprojetar o Empire State Building em madeira. O projeto é parte do programa "Plan B" da Metsä Wood, que explora como seriam alguns edifícios icônicos se fossem construídos com esse material renovável. A iniciativa mostra que não apenas a madeira pode ser usada para produzir enormes estruturas em contextos urbanos adensados, mas também que torres de madeira podem se adequar ao entorno urbano e mesmo se mimetizar com edifícios emblemáticos, apesar da diferença de material.
A nova versão do Empire State Building emprega técnicas inovadoras de engenharia para replicar o tamanho e forma do icônico edifício que marca o skyline de Nova Iorque. Construído em 1931, a edificação original foi representativa de inovações na construção com aço e um testemunho da capacidade daquele material de mudar completamente o modo de produção dos edifícios e a forma como os arquitetos projetam. Ao recriar a torre, Metsä Wood e Michael Green procuram mostrar que a madeira tem o potencial de se tornar o aço do século XXI.
"Acredito que o futuro pertence aos edifícios de madeira em altura. Avanços significativos na engenharia e produção de elementos em madeira criaram uma nova visão do que é possível na construção de edifícios seguros, altos e urbanos em madeira. O desafio agora é mudar a percepção da sociedade. Com efeito, esse é o primeiro novo modo de construir um arranha-céu nos últimos 100 anos", comentou Green.
Para Green e Metsä, arranha-céus de madeira são mais que apenas grandes inovações tecnológicas que podem revolucionar o futuro da construção, sua pesquisa também mostra que o uso de madeira na construção pode reduzir a emissão de gases de efeito estufa.
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