Em um recente artigo publicado pela ARCHITECT magazine, o colunista Aaron Betsky examina o potencial do arquiteto chileno Alejandro Aravena como novo diretor da 15ª Bienal de Veneza, que acontecerá no próximo ano. Após o cinismo, realismo ou crítica construtiva de Elements of Architecture, 14ª edição da Bienal, dirigida por Rem Koolhaas, Betsky comenta que a participação de Aravena é uma boa notícia. O arquiteto promete uma Bienal que argumenta a favor de uma arquitetura que busca melhorar a qualidade de vida para todos:
"Há várias batalhas que devem ser vencidas e várias fronteiras que necessitam ser ampliadas a fim de melhorar a qualidade do entorno construído e, consequentemente, a qualidade de vida das pessoas. Isso é o que gostaríamos que as pessoas venham ver na 15ª Bienal de Veneza: estórias de êxito que valem a pena ser contadas e valiosos casos exemplares que devem ser compartilhados, onde a arquitetura faz, é e será a diferença nessas batalhas e fronteiras."
O artigo destaca a importância da escolha do diretor da Bienal: ele é o responsável por conduzir como se deve e pode pensar a arquitetura em todo o mundo. Eles são os responsáveis por por dar o tom. No passado houve posições conservadores, como David Chipperfield e Deyan Sudjic, ou posturas mais radicais que questionavam os proprios limites de seus meios de comunicação, como a atual Bienal de Arte de Veneza, que tem como curador o nigeriano Okwui Enwezor.
O autor aponta como Aravena oferece uma alternativa a esta dicotomia. Em seu trabalho há uma forma de crítica construída e construtiva. O arquiteto não se preocupa tanto em tomar uma posição teórica ou em desenvolver um estilo, como o faz ao se dedicar a uma prática que tem como objetivo ajudar as pessoas através de poucos recursos.
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