Na primeira Bienal de Arquitetura de Chicago, que aconteceu ano passado, uma das exposições era Architecture is Everywhere, de Sou Fujimoto Architects, na qual o escritório usou itens cotidianos, como grampos, caixas, salgadinhos, pedras e bolas de ping pong, combinados com figuras humanas, para criar novas formas arquitetônicas. Operando com a filosofia de que a "arquitetura é primeiramente encontrada e, então, feita", o projeto expressa a crença do escritório de que não precisamos procurar em fontes típicas para pensar de forma ousada sobre as possibilidades formais da arquitetura.
Desenvolvendo esta filosofia e usando apenas blocos brancos de Lego, o artista berlinense Arndt Schlaudraff criou uma série de construções que emulam precedentes do mundo real, mas carecem de sua materialidade e cor. Os resultados são formas estéreis e sem escala, definidas pela ortogonalidade dos blocos que se encaixam e nos remetem a alguns edifícios consagrados. Exibindo seu trabalho através do Instagram, Schlaudraff já reconstruiu ícones como o Tate Modern, o Centro de Inovação UC de Aravena, e o Pavilhão Barcelona de Mies.