Em dezembro, a cidade de Milão, Itália, mostrou níveis de poluição atmosférica tão altos que fizeram com que as autoridades locais rapidamente decretassem várias medidas para dar aos seus habitantes outras opções de transporte que não fossem os automóveis.
Nesse sentido, a cidade investiu no fomento da mobilidade sustentável, estabelecendo o valor de 1,50 Euro na passagem de ônibus e metrô durante o dia, a gratuidade do uso das bicicletas públicas e a proibição dos automóveis no centro da cidade entre as 10h e as 16h.
No entanto, a cidade espera que os habitantes possam optar por modais de transporte não poluentes, como por exemplo a bicicleta, não apenas quando a qualidade do ar está em seus piores níveis, mas em suas rotinas diárias.
Assim, na próxima votação para o orçamento municipal, o Concelho de Mobilidade, liderado por Pierfrancesco Mara, irá propor um plano que considera pagar os habitantes para irem trabalhar de bicicleta, seguindo o exemplo da França em 2014.
No caso da cidade italiana, a ideia é que os ciclistas que acatarem à iniciativa usem um aplicativo para monitorar os percursos casa-trabalho - dados indicados pelos próprios usuários.
Embora o sistema ainda não esteja completamente desenvolvido, ele está recebendo consultoria da Universidade Politécnica de Milão, segundo o The Guardian.
A proposta do Concelho é que o financiamento para esta medida venha do orçamento de 35 milhões de Euros que o governo federal destinará à mobilidade sustentável.