As atividades realizadas pelas empresas, indústrias e pessoas no geral, emitem gases de efeito estufa na atmosfera - entre estes gases estão o dióxido de carbono, o metano, o ozônio etc. - que causam impactos negativos no meio ambiente.
Há alguns anos tornou-se possível quantificar este impacto através da pegada de carbono, uma medida adotada por diversas nações e organizações internacionais com o objetivo de conscientizar o público em relação aos danos causados ao ambiente e, assim, promover hábitos mais saudáveis e sustentáveis.
Tomando como referência, uma pessoa gera em um ano, em média, cerca de 5 toneladas de dióxido de carbono. No entanto, nos EUA, cada habitantes supera em quatro vezes esta cifra, o que faz dele o país com a maior pegada de carbono do planeta, segundo dados o Yale Environment 360.
Embora os EUA possam competir com padrões de vida europeus (ao menos uma parte de sua população), nos países do velho continentes, a pegada de carbono per capita é 50% mais baixa. Então, seria possível reconhecer diferenças no planejamento das cidades a partir dessa medição?
Ao observar o trabalho do fotógrafo e piloto estadunidense Alex MacLean, que tem formação em arquitetura, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que sim.
Isto porque, através de suas fotografias aéreas de cidades da Alemanha, Dinamarca, País de Gales, Países Baixos e Suécia, podemos distinguir as características predominantes do planejamento urbano, como limitar a expansão urbana, promover modos sustentáveis de mobilidades e dedicar terrenos à produção de energias mais limpas, como a eólica e a solar.
A seguir, compartilhamos algumas fotografias de MacLean publicadas originalmente no Yale Environment 360. Se quiser ver mais imagens de outras regiões com baixa pegada de carbono, como Brandenburg (Alemanha), Caernarfon (País de Gales), Ortoffa (Suécia) e outras partes de Copenhague, clique aqui.
