A integração de biotecnologia nas cidades é o foco da startup francesa Glowee, que desenvolveu um sistema de iluminação que usa bactérias geneticamente modificadas; O objetivo da empresa é utilizar este método que não consume energia elétrica para iluminar fachadas, monumentos, vitrines e espaços públicos.
A ideia nasceu depois dos fundadores do Glowee assistirem um documentário sobre peixes e animais marinhos que produzem luz própria. Como transferir este sistema da natureza para as cidades? As bactérias, que não são tóxicas, recebem das lulas um gene de luminescência e são cultivadas em uma solução de nutrientes e açúcar para se multiplicarem.
A luz obtida através deste método é mais fria e suave, podendo contribuir para diminuir a "poluição luminosa" das cidades, além da vantagem ecológica de não utilizar energia elétrica, o que ajuda a reduzir as emissões de CO2.
Até o momento, a vida útil do sistema é de apenas três horas, porém, a empresa espera aumentar esse tempo para um mês, o que tornaria a solução adequada para o uso em vitrines até o próximo ano. Para 2018, espera-se que se possa utilizar as luzes em fachadas de edifícios, pontos de ônibus e placas. Os clientes, sejam públicos ou privados, pagarão uma taxa de inscrição para que a iluminação seja renovada cada vez que as bactérias deixem de emitir luz.
Graças ao projeto, a Glowee ganhou um prêmio do polo francês de biotecnologia Genopole, um dos maiores polos da Europa no setor.
para saber mais sobre a iniciativa, acesse a página oficial da Glowee, sua página no Twitter ou no Facebook.