A Architectural League de Nova Iorque anunciou os vencedores de seu trigésimo quinto prêmio anual Architectural League Prize for Young Architects + Designers. Lançado pela primeira vez em 1981 e selecionado por um comitê de antigos receptores e por Anne Rieselbach, Diretora do League Program, o Architectural League Prize é uma das premiações mais prestigiadas voltadas a jovens arquitetos, reconhecendo seus talentos e ideias inovadoras. O tema do concurso deste ano, “(im)permanência”, propõe a reflexão sobre como o tempo atua no estilo arquitetônico, meios de montagem e sua relação com o programa que, em última instância, altera as expectativas da arquitetura em um "ambiente impermanente".
Rania Ghosn e El Hadi Jazairy, DESIGN EARTH, Cambridge, MA e Ann Arbor, MI
O projeto de DESIGN EARTH “propõe que a Geografia se abra para uma gama de considerações estéticas e políticas para Arquitetura e Urbanismo”. Neste verão, o escritório irá participar da Bienal de Arquitetura de Veneza no pavilhão do Kuwait.
Juan Alfonso Garduño Jardó, G3 Arquitectos, Querétaro, México
O G3 embarcou numa contínua investigação que "procura encorajar a participação dos cidadãos no desenvolvimento da cidade ao inverter o modelo existente neoliberal para um outro, baseado na reativação do domínio coletivo”. O G3 cria projetos, espaços programáticos e pavilhões construídos em áreas subutilizadas de Querétaro, que são aprovadas por suas respectivas comunidades.
Neyran Turan e Mete Sonmez, NEMESTUDIO, São Francisco, CA
NEMESTUDIO se empenha em projetos de instalações, edifícios e paisagismo. Suas “especulações se voltam para a capacidade da arquitetura de definir uma nova relação estética, que seja investida em questões de forma e representação, enquanto extremamente rigorosa sobre o vínculo entre cidade, ambiente e geografia”.
Neeraj Bhatia, The Open Workshop, Francisco, CA
Fundado em 2011, este estúdio se dedica a “reconciliar e dar autoridade ao papel da arquitetura dentro de transformações, envolvimentos, variações e condições indeterminadas da cidade, sua esfera pública e seu contexto ecológico através da reavaliação do conceito de Umberto Eco do The Open Work.“
Hubert Pelletier and Yves de Fontenay, Pelletier de Fontenay, Montreal, Canadá
O escritório de Montreal é “especificamente interessado na relação entre os conceitos abstratos da arquitetura e na expressão de seus materiais”. Recentemente, o Pelletier de Fontenay, em parceria com Kuehn Malvezzi e Jodoin Lamarre Pratte, foram nomeados como uma das equipes vencedoras do concurso internacional para se projetar um edifício educacional para o ”Espace pour la Vie” campus do museu em Montreal. O projeto deve ser concluído em 2017.
Yasmin Vobis e Aaron Forrest, Ultramoderne, Providence, EUA
O escritório, fundado em 2013, “se compromete em criar espaços arquitetônicos e públicos que sejam modernos, lúdicos e generosos”. Em 2015, o Ultramoderne desenvolveu o Chicago Horizon, vencedor do BP Prize do Concurso Chicago Lakefront Kiosk, projetado para a Bienal de Arquitetura de Chicago.
O júri do prêmio é composto por Mimi Hoang, Paul Lewis e Anu Mathur, junto dos membros do comitê Jason Austin, Gerald Bodziak e Rychiee Espinosa. Os vencedores, como parte do prêmio, irão expor seus trabalhos na Parsons School of Design, além de proferir palestras.
As descrições dos escritórios foram retiradas do Architectural League, para saber mais sobre o concurso e seus vencedores acesse o website da organização aqui.