Com o aumento do preço dos imóveis e da educação, Londres está passando de uma cidade que recebe indivíduos criativos a uma cidade que os incapacita. Tomaso Boano e Jonas Prišmontas acreditam que a "criatividade não deveria estar ligada ao status social" e o modo de impedir isso é através da criação de espaços acessíveis. Como resposta, criaram o "Minima Moralia"; uma estrutura compacta e modular de aço com infinitas possibilidade de personalização.
Boano e Prišmontas conceberam o Minima Moralia como um tipo de "acupuntura urbana" que ocupam espaços abertos desocupados com estruturas ativas e bem projetadas. Ao fazer isso, ela preenche uma lacuna entre os espaços públicos e privados e amplia a pesquisa sobre tipologias de habitação e trabalho.
Diversos protótipos Minima Moralia foram construídos no London Festival of Architecture, cada um ocupado por um diferente campo de criatividade. Um arquiteto, um carpinteiro, um estilista, cada um usou o espaço de modo diferente, ocupando-o apenas com o que era necessário para seus ofícios.
Ao passo que isso serviu para mostrar os diferentes modos como os módulos poderiam ser arranjados, também ofereceu aos visitantes uma visão dos diferentes espaços de trabalho.
Estas "revelações" ocorrem através de uma série de aberturas, como uma cobertura removível, uma janela móvel ou uma claraboia. As aberturas de dobrar se erguem para revelar o espaço interno aos visitantes, ao passo que a claraboia proporciona iluminação durante o dia e um portal para as estrelas à noite.
As estruturas Minima Moralia ficaram em exposição no Dalston Roof Park e Londres durante todo o mês de junho. Para mais imagens da instalação, veja a galeria a seguir.
Para mais informações, acesse o site do Minima Moralia e do London Festival of Architecture Program.
News via Tomaso Boano & Jonas Prišmontas.