O escritório Ingvartsen Architects voltou sua atenção para a "arquitetura do intercâmbio cultural" - não com o objetivo de explorar a identidade ou a estética, mas com um propósito prático em mente: minimizar a disseminação de doenças. O Projeto Magoda combina elementos asiáticos com métodos construtivos tradicionais africanos na vila de Magoda, na região de Tanga, Tanzânia, e foi colocado em prática com oito protótipos de residências. O projeto busca mostrar como o intercâmbio no design e arquitetura podem contribuir significativamente na solução de problemas para fins humanitários, não apenas melhorando a saúde e higiene, mas também o conforto e a felicidade dos usuários.
Muitas residências na África rural são construídas com terra e tijolos devido à sua elevada massa térmica que garante certo conforto climático no interior. Frequentemente, este efeito é potencializado pela pequena quantidade de aberturas e sempre de pequenas dimensões. A região de Tanga apresenta clima quente e úmido, o que faz deste sistema tradicional bastante eficiente.
However, the disadvantage of these buildings is that they provide minimal airflow, due to the thick walls with few openings, as well as limited cooking areas or sanitary water supplies. The combination of these effects can create a hotspot for diseases, such as Malaria, in spaces where people spend a significant amount of their time: the home. Ingvartsen Architects have worked with local engineers, laborers, doctors and sociologists to combine Asian building elements with traditional African building methods, resulting in buildings that still utilize local materials, but maximize airflow. The aims of this design process are to prevent people's living environment from fostering diseases, and to create a comfortable microclimate in the homes.
Diferentes materiais foram empregados na construção das fachadas dos oito protótipos: bambu, redes de sombreamento e persianas de madeira. A vantagem desses elementos tipicamente asiáticos é a possibilidade de ventilação cruzada no interior das casas, sem, no entanto, abrir mão da elevada massa térmica das paredes tradicionais. Esta combinação otimizada dos dois sistemas construtivos torna os interiores mais higiênicos e melhora o bem estar dos habitantes.
Ingvartsen Architects também está usando este intercâmbio cultural como uma oportunidade de pesquisa, avaliando a efetividade dos diferentes microclimas que resultarão do uso variado dos materiais nos projetos. O objetivo do escritório é trabalhar com os líderes comunitários para aumentar a aceitação destas novas técnicas de projeto e construção.
Romper barreiras entre culturas e métodos construtivos, segundo prova o Projeto Pagoda, produz soluções que aumentam o engajamento social e a sustentabilidade ambiental, gerando, em última instância, melhorias na qualidade de vida das pessoas envolvidas.