A exposição, comandada em cenografia por Appareil, em Barcelona, pretende demonstrar a tradução da energia dinâmica natural em manifestações gráficas através de 8 maquinarias desenhadas especificamente para este fim, com mecanismos que permite que uma caneta se mova sob uma força ambiental.
Todo o projeto foi realizado por Machinic Protocols, uma linha de pesquisa do Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha e ficou em cartaz até o dia 19 de maio no Centro Cultural Casa Elizalde, em Barcelona.
Descrição dos arquitetos. O desenho é uma expressão da humanidade: o que acontece quando tentamos desenhar remotamente e de forma independente o nosso corpo? - a exibição "“uma crônica de incidentes” consiste em uma série extensa de desenhos produzidos sem utilizar as mãos, surgida através de demonstração implacável de um dispositivo mecânico, alimentado por uma fonte externa de informação;
A exibição apresenta a obra de Machinic Protocols, uma linha de pesquisa do Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha (IAAC). Estruturada em três diferentes secções, apresenta máquinas de traçado automatizadas, desenhos cartográficos baseados em dados e a realização de modelos arquitetônicos.
Os desenhos exibidos foram criados de forma mecânica, mas apresentam irregularidades: não existem dois desenhos iguais, os traços são únicos e sua forma é qualquer coisa menos homogênea.
Edouard Cabay, curador da exibição e diretor do projeto, comenta:
As qualidades caligráficas surgem do gesto mecânico, assemelhando-se estranhamente com o movimento da mão do artista.
A exibição procura questionar a replicabilidade de um artefato artístico e o papel da casualidade na experimentação criativa.
O momento no qual a máquina parece perder a precisão tradicional que normalmente a caracteriza, é quando se produzem os resultados mais poderosos.
Direção: Edouard Cabay
Assistente: Lili Tayefi
Calculista: Rodrigo Aguirre
Física e Cálculo: Angel Muñoz
Fotografia: Xavier González
Desenho: JengRung Hong, Hsin Li
Cenografia: APPAREIL
Vídeo: Hsin Li, JengRung Hong, Kenny Huang, Lili Tayefi
- Máquinas
Máquina #1: Valerie Frey.
Máquina #2: Kathleen Bainbridge, Irene Ayala Castro, Yasmine Wery, Krati Gora.
Máquina #3: Athanasios Zervos, Keesje Avis
Máquina #4: Cagan Izgi
Máquina #5: Gelder Van Limburg Stirum, Pablo Agustin Vivas
Máquina #6: Hsin Li y Jeng Rung Hong, baseada na obra original criada por Nasser Ghannam, Mo- hamad Rachid Jalloul, Ceren Yildrim e Guolang Zhang
Máquina #7: Mehmet Berk Bostanci
Máquina #8: Anônima
Areti Markopoulou, Diretor acadêmico
Silvia Brandi, Diretora de comunicação
Mathilde Marengo, Coordenador acadêmico
Marco Ingrassia, Coordenador MAA01
Edouard Cabay e Rodrigo Aguirre
- Sede
Centro Cultural Casa Elizalde
Míriam Alcaraz, Diretora da Casa Elizalde
Nadia Velilla, Coordenadora de Artes Visuais