Recentemente, o prefeito de Nova Iorque, Bill de Blasio, anunciou novas regras para reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa da cidade. A ideia é fazer com que os proprietários dos edifícios modernizem seus prédios com projetos que visem a redução do impacto ambiental.
A queima de combustíveis fósseis utilizados para disponibilizar calefação e água quente em edifícios é a maior fonte de emissão de gases de efeito estufa da cidade de Nova Iorque. Em breve, espera-se que haja melhorias em aquecedores de água quente, telhados e janelas, caldeiras e sistemas de distribuição de calor.
Os edifícios hoje representam cerca de um terço dos gases causadores do efeito estufa globais. A exigência da cidade norte-americana é reduzir a queima em pelo menos 7% até 2035. Além de aumentarem a eficiência energética. As regras se aplicam a todos os edifícios com mais de 2.300 metros quadrados.
Quando o presidente Trump anunciou que os EUA sairiam do Acordo sobre o Clima de Paris no início deste ano, o prefeito Blasio prometeu que a cidade de Nova Iorque manteria seu compromisso e aumentaria seus esforços para atingir o objetivo de uma redução de emissões de 80% até 2050. “O tempo não está do nosso lado. Nova Iorque continuará a intensificar e fazer mudanças críticas para ajudar a proteger nossa cidade e evitar os piores efeitos das mudanças climáticas. Não importa o que aconteça em Washington, não vamos esquivar nossa responsabilidade de agir sobre o clima em nosso próprio quintal”, afirmou o prefeito.
Nova Iorque é a primeira grande cidade a impor reduções ao carbono em edifícios já existentes. As adaptações serão apoiadas pelo governo local por meio de empréstimos a juros baixos.
Via CicloVivo.