A iniciativa de propor um Prêmio de Arquitetura lançou-se, em 2013, repleta de desafios ao Instituto Tomie Ohtake e à sua parceira AkzoNobel. Como primeiro e principal horizonte, o prêmio buscava mapear a arquitetura contemporânea brasileira, focado na produção de seus jovens profissionais. Um propósito ambicioso e inédito, que se diferenciava dos tradicionais concursos de arquitetura não só por assumir um espectro mais amplo de categorias, mas também por incentivar um nicho distinto das produções dos já consagrados e premiados escritórios.
O desafio lançado complexificou-se em escala e abrangência ao longo das quatro edições já concluídas, revelando novas e instigantes facetas. A cada ano, produções arquitetônicas das mais diferentes regiões brasileiras contribuem para pensar e discutir as especificidades técnicas e estéticas de nossa arquitetura, além de propiciarem hipóteses e diagnósticos acerca de nossas cidades, seus espaços públicos e privados, entraves à mobilidade urbana e compromisso com a sustentabilidade.
Os números crescentes de inscrições evidenciam a importância de iniciativas voltadas à análise e discussão da produção arquitetônica, ainda escassas no contexto nacional. Sob três critérios norteadores (inventividade; relação e compromisso com a cidade; sustentabilidade), a quarta edição do prêmio, no ano passado, contou com 186 projetos inscritos. Ao júri com perfis diversificados composto pelos arquitetos Carla Juaçaba, Gustavo Penna, Nabil Bonduki e Priscyla Gomes coube escolher as produções de maior destaque a fim de receberem como premiação viagens internacionais para as cidades de Xangai (China), Helsinque (Finlândia) e Havana (Cuba).
Paralela à seleção e exposição dos projetos, o Prêmio previu uma programação conjunta de debates, visitas e outras atividades. Em 2017, o CINE FACHADA, mostra de filmes realizada na fachada do edifício do Instituto Tomie Ohtake, trouxe o tema “Brasil, Periferias” com filmes que abordavam a produção e transformação do espaço urbano brasileiro sob a ótica das disparidades sociais, culturais e econômicas. Abordando esse mesmo tema, o programa AULAS PÚBLICAS convidou os arquitetos Ruy Ohtake e Pedro Tuma, ganhador da penúltima edição do Prêmio, a apresentarem obras de destaque e de sua autoria, na periferia de São Paulo.
Tamanha iniciativa e diversidade só é possível graças a parcerias com instituições que apoiam o interesse pela arquitetura jovem do país, como é o caso da AkzoNobel com o Tomie Ohtake, e ao apoio do Ministério da Cultura que, por meio de Leis de Incentivo, possibilita reconhecer e discutir as construções contemporâneas.
5º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel abre inscrições para 2018
O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel continuam a mapear a produção arquitetônica contemporânea, ao destacarem, pelo quinto ano consecutivo, projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. A relação urbana e o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva são os critérios fundamentais que norteiam o 5º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel.