São Paulo terá serviços de patinete elétrico compartilhado

Os patinetes elétricos, utilizados em grandes cidades do mundo como uma alternativa de mobilidade urbana, já podem ser utilizados desde o início deste mês pelos paulistanos nas ciclovias da capital. Duas startups de mobilidade apresentaram nos dias 11 e 12 de agosto suas opções de serviços para os veículos.

Saiba mais sobre as duas propostas, a seguir:

Scoo

A SCOO, startup de mobilidade que opera patinetes elétricos, é a responsável pela chegada deste modal no país, e somente idealizou este projeto graças à formação de um grupo de investidores liderados pela Seeds Capital, empresa de capital de risco com foco em startups.

© Scoo

Nos primeiros meses de operação no Brasil, a SCOO pretende seguir o mesmo modelo usado quando linhas de trens e metrô são inauguradas na cidade: a população terá acesso gratuito e os patinetes estarão disponíveis em todos os dias da semana por um horário pré estabelecido.

“Já foram feitos diversos testes para verificar a eficiência e segurança do patinete elétrico, então já sabemos bem como funciona. Agora desejamos entender como será a adesão dos paulistanos, perfil e comportamento de uso no dia a dia, quais são as melhores ciclovias para uso, qual o tempo médio de viagem, etc.”, projeta Duarte.

Inicialmente, foram disponibilizados 20 patinetes elétricos gratuitamente para a ciclovia da Avenida Paulista. Até o final de agosto, eles chegarão na ciclovia da Avenida Faria Lima e no Parque do Ibirapuera. Para utilizá-los, é necessário que o usuário interessado faça um cadastro no site da SCOO. Uma vez aprovado, o usuário recebe o link para download do aplicativo SCOO, no qual é possível localizar, desbloquear e utilizar o patinete.

Legislação

Com potência de 250w e velocidade de até 25km, os patinetes elétricos estão dentro da Lei que autoriza bicicletas e patinetes elétricos a circularem dentro das ciclovias da cidade. Quem for pego fora da ciclovia estará sujeito a receber uma multa de R$ 574,62, aplicada pela Prefeitura de São Paulo e CET (Companhia de Engenharia e Tráfego) de São Paulo.

Segurança

Os patinetes elétricos possuem certificação de segurança fornecida pela fabricante, e as baterias de lítio-íon foram testadas por um laboratório de padrões de segurança eletrônica. A segurança do condutor também é assegurada. Capacetes são disponibilizados gratuitamente pela SCOO para todos os condutores.

Tecnologia

O período de teste dos patinetes elétricos também servirá para checar a tecnologia aplicada em questões de segurança do produto, protegendo-o contra furtos e avarias por vandalismo. “Todos possuem rastreadores e GPS, além do tempo de uso ser codificado como “pay-per-use”, explica Duarte.

Regras Gerais para uso

  • Idade mínima 18 anos de idade
  • Uso de capacete próprio ou fornecido pela SCOO, conforme exigido por lei
  • Estacionar apenas em locais determinados pela empresa
  • Patinar apenas em ciclovias
  • Respeito aos sinais de trânsito e aos pedestres
  • Acionar sempre o freio do patinete, que possui ABS
  • Carga máxima: 120kg

Motoristas de patinetes elétricos não devem:

  • Jamais andar nas ruas ou calçadas;
  • Carregar acessórios que impossibilitem que o condutor guie sem o uso das duas mãos;
  • Beber e patinar;
  • Dar carona;
  • Usar o patinete para corridas, passeios de veículos, acrobacias ou manobras
  • Operar o patinete em locais não pavimentados, ou em qualquer local que seja proibido, ilegal e/ou um incômodo para os outros

Serviço:

© Scoo

Ride

A startup de mobilidade urbana fez o pré-lançamento no dia 12, em São Paulo, de uma alternativa inteligente para percorrer curtas distâncias: patinetes elétricas. O evento aconteceu no Parque do Ibirapuera e na Av. Paulista, onde beta testers puderam experimentar as patinetes RIDE já usando o aplicativo.

Ela funciona como outros aplicativos de locomoção, mas o diferencial está nas patinetes: não poluem, são silenciosas, atingem até 20 km/h e ocupam menos espaço que um carro ou uma bicicleta. Podem transitar em ciclovias, ciclofaixas e, quando necessário, até em calçadas. Além de ser uma opção acessível, é uma atividade bem mais divertida.

O serviço foi recentemente lançado e é oferecido por meio de um aplicativo no smartphone, tecnologia desenvolvida no Brasil, onde o usuário poderá encontrar a patinete mais próxima por GPS, desbloquear e sair guiando (o preço é calculado pelo tempo de uso e ainda está em teste). Após o uso, os clientes podem deixá-las estacionadas em bicicletários, paraciclos e outros locais marcados no aplicativo. A ideia é amadurecer a operação para, de forma coordenada com a Prefeitura, evoluir o sistema onde as pessoas poderão estacionar livremente.

Os sócios Marcelo Loureiro, Guilherme Freire e Paula Nader criaram a empresa depois de estudar profundamente a adoção dessa modalidade em outros países, e redesenharam os equipamentos e a tecnologia para viabilizar a operação em cidades como São Paulo, que tem características muito diferentes das outras cidades do mundo (como Los Angeles, Paris e Zurique) onde o sistema está sendo implementado.

As patinetes são rastreadas por GPS em tempo real e são recolhidas todas as noites por funcionários da empresa, para que sejam recarregadas – o gasto de energia de cada equipamento é equivalente ao necessário para carregar um computador pessoal. Desenvolvidas especialmente para a operação de compartilhamento em uma cidade como São Paulo, as patinetes RIDE são exclusivas: além de mais resistentes, são equipadas para deixar os passeios mais seguros para todos e atender às exigências da legislação brasileira.

Via CicloVivo

Sobre este autor
Cita: CicloVivo. "São Paulo terá serviços de patinete elétrico compartilhado" 24 Ago 2018. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/900690/sao-paulo-tera-servicos-de-patinete-eletrico-compartilhado> ISSN 0719-8906

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