Hoje, 24 de agosto, o arquiteto Oswaldo Arthur Bratke comemoraria seu 111º aniversário. Como um dos principais nomes da arquitetura moderna paulista, destaca-se ao lado de nomes como Affonso Eduardo Reidy e irmãos Roberto, entre muitos outros. Ingressando na Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie em 1926, formou-se em 1931 como engenheiro-arquiteto. Dois anos após o fim da graduação, cria uma sólida sociedade com o arquiteto Carlos Botti, onde realizam uma série de projetos em parceria, com destaque o Gran Hotel de Campos do Jordão.
Sempre em busca por novos desafios na carreira, quando ainda estudante, participa de concursos arquitetônicos e urbanísticos, vencendo com sua proposta ao Viaduto Boa Vista. Na década de 1940, com a morte do ex-sócio, segue carreira solo desenvolvendo projetos em arquitetura e planejamento urbano.
Dentro do conjunto de obras, tem como característica o desenvolvimento de uma forte produção residencial no estado de São Paulo, com destaque a casa de sua família no bairro do Morumbi, Residência Oscar Americano, Residência Paulo Nogueira neto e Residência Pierre Loeb e também, de edifícios, como o ABC, Renata Sampaio Ferreira e Linneu Gomes, por exemplo.
A abrangência dos trabalhos extrapolou o perímetro nacional e muitos destes foram publicados na Europa, Américas e Ásia, intitulado como um dos principais arquitetos do século XX por John Peter em seu livro The oral history of modern Architecture.
É importante salientar que Bratke foi um compulsivo personagem no do desenvolvimento de projetos nas mais variadas escalas, da cadeira que compunha os interiores a assentamentos urbanos. Equipamentos, edifícios educacionais e industriais marcam a paisagem de cidades por todo o Brasil.
Confira a seguir algumas de suas principais obras já publicada no Archdaily: