A um mês de sua inauguração, já foram divulgados os detalhes do programa oficial do que será a XXI edição da Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito (BAQ2018), que em seus 40 anos de existência promove o diálogo e o debate sobre arquitetura dentro do próprio campo.
O evento, que ocorrerá entre os próximos dias 19 e 23 de novembro na capital equatoriana, se apresenta como uma excelente oportunidade para conversar e debater sobre a própria disciplina que, nos últimos anos, tem vivido uma diminuição nos espaços que fomentam e promovem tais encontros e diálogos.
Neste sentido, e com o objetivo claro de voltar o olhar ao ofício da arquitetura e ampliar o foco nas obras consequentes, reais e coerentes com a realidade e o contexto sociocultural e econômico que as rodeiam, apresenta-se um amplo programa estruturado em dois eixos principais: conferências magistrais e conversas.
As conferências magistrais serão encabeçadas por importantes arquitetos e críticos do panorama arquitetônico contemporâneo, dentre os quais se destacam Francisco Díaz (Chile), Fredy Massad (Argentina), Juan Domingo Santos (Espanha), Wilfried Wang (Alemanha), Fuensanta Nieto e Enrique Sobejano (Espanha), além de Sandra Barclay e Jean Pierre Crousse (Peru).
As conversas, por sua vez, concentrarão o foco em obras e edifícios considerados relevantes para a disciplina e que, por diversas razões, conseguiram transcender a própria arquitetura.
Desde edifícios imprescindíveis da história da arquitetura do século XX, como Sesc Pompeia, obra da arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, passando por obras que conseguiram redefinir e por em crise as características próprias de suas tipologias, como o Hotel Aire de Bardenas do escritório espanhol López Rivera Arquitectos, até edifícios que, por sua configuração flexível, conseguem promover e melhorar as dinâmicas educativas e despertar os sentidos das crianças como é o caso do Colégio María Montessori Mazatlán, fruto da colaboração entre os escritórios mexicanos EPArquitectos e Estudio Macías Peredo.
Por tudo isso, esta nova edição da Bienal, cuja inauguração terá como encarregado o arquiteto brasileiro Marcelo Ferraz, permitirá estabelecer um espaço ideal para a reflexão e o debate arquitetônico contemporâneo, constituindo-se como um evento cultural de influência internacional.
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Via BAQ2018.