A partir deste mês, o ArchDaily apresentará temas mensais. Nossos editores e curadores alinharão seus esforços para aprofundar tópicos que consideram relevantes no discurso arquitetônico de hoje, apresentando novos artigos, projetos, colaborações e sugestões de nossos leitores. Começaremos com representação na arquitetura.
O que começou como um desenho feito no chão para representar, esquematicamente, a planta de edifícios, logo evoluiu para representações axonométricas de uso militar e, desde então, em uma variedade de técnicas e formas de apresentar o espaço que vão além da mera representação de volumes.
Desde então, a representação na arquitetura se transformou em um modo de comunicar ideias. Do homem ideal do Modernismo às utopias do Archigram, ela tem ajudado arquitetas e arquitetos a sintetizarem suas mensagens e distribuí-las em diferentes formatos e mídias. A profundidade em um corte perspectivado, a iluminação em uma renderização, ou as texturas em uma colagem, um croqui rápido em um iPad, uma story no Instagram ou em um óculos de realidade virtual.
O estado da arte na evolução do desenho influencia a relação entre a representação e o edifício, desde a régua paralela e a prancheta até os primórdios do CAD, depois do BIM, e agora da realidade aumentada e virtual. Uma relação que pode soar como "o ovo ou a galinha", um tensionamento entre ferramenta e ideia.
Hoje, a Internet, enquanto meio, oferece uma maneira aprimorada de representar essas ideias, e vimos como diagramas e GIFs animados podem expandir o entendimento de um edifício, ou até mesmo como vídeos imersivos em 360º poem proporcional, virtualmente, a “experiência” de um edifício, como visto no nosso projeto ArchDaily Experience.
Do renascimento da colagem na era digital até o mundo expandido da realidade aumentada, vamos explorar o estado da Representação na Arquitetura hoje e além, em nosso primeiro tema mensal.
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