Ocupar a cobertura das edificações é um feito milenar, no entanto, apenas com o movimento moderno e os cinco pontos da arquitetura de Le Corbusier é que a "quinta fachada" começou a ser explorada em todo o seu potencial. Pilotis, planta livre, janela em fita e fachada livre elementos estruturais se uniam ao uso da cobertura como jardim para constituir as diretrizes para a nova arquitetura. O modernismo enquanto linguagem universal ruiu, mas permanecem na arquitetura contemporânea vários de seus preceitos.
O teto-jardim é um deles. Além dos benefícios em termos de conforto térmico para os espaços imediatamente abaixo da laje que recebe a vegetação, ocupar a cobertura com programas de lazer e contemplação é um modo eficiente de tirar proveito da estrutura - e, por vezes, a única oportunidade de proporcionar um pedaço de grama para os habitantes. Veja, a seguir, uma seleção de 12 residências brasileiras que usam a cobertura como espaço de lazer, tratando-a com o cuidado paisagístico que a quinta fachada merece.