50 anos depois de sua última participação, Cuba retorna à Trienal de Milão para a XXI Exposição Internacional intitulada "Natureza rompida: o desenho se baseia na sobrevivência humana".
Abordando a relação entre o homem e a natureza, o Pavilhão de Cuba evidencia a experiência de alguns exemplos não convencionais da arquitetura orgânica: as Escolas Nacionais de Arte da Havana, um desejo de Fidel Castro e Che Guevara de oferecer uma formação artística a todos os países em desenvolvimento.
O curador do pavilhão Jorge Fernández Torrez, em colaboração com um amplo grupo de trabalho, utilizou uma série de imagens e vídeos criados pelos estudantes e professores da ISA (Universidade das Artes) para contar a história dos edifícios. O produto vai além da iconografia clássica histórica e arquitetônica, documentando os resultados de um processo exemplar e ainda vivo de integração cultural.
Os cinco edifícios diferentes, projetados e construídos entre 1961 e 1965, foram desenvolvidos pelo arquiteto cubano Ricardo Porro em conjunto com a participação italiana de Roberto Gottardi e Vittorio Garanti. A contribuição foi decisiva para o desenvolvimento de um complexo que não só é original, mas também capaz de resistir à passagem do tempo. Neste sentido, a exposição da Trienal é a oportunidade de apresentar dois projetos italianos recentes, dirigidos à revitalização do complexo: um plano de conservação e gestão, além da restauração da Escola de Teatro de Roberto Gottardi.
O Pavilhão de Cuba na XXII Trienal de Milão foi encomendado pelo Ministério da Cultura de Cuba e o Conselho Nacional de Artes Plásticas, representado pela Comissionada Norma Rodríguez Derivet. O curador é Jorge Fernández Torres, diretor do Museu Nacional de Belas Artes de Cuba, com Christian Zecchin e Umberto Zanetti como co-curadores. A exposição foi patrocinada pela Embaixada de Cuba em Roma e o Consulado de Cuba em Milão, com a colaboração da Associação Cultural Cubeart na Itália.
Via Press Office: Map Design Communication