Como arquitetos, estamos em uma infinita jornada de descobertas, abertos a novas experiências que alimentam nossa criatividade. Nós exploramos nosso entorno e além, viajamos para expandir nossas visões e abrir nossa mente, sendo frequentemente expostos ao inesperado. Todas essas experiências são armazenadas em nosso disco rígido mental até que chegue o momento da inspiração, desenhando conexões não-lineares aleatórias entre elas e nos colocando em um estado de pensamento divergente, de onde surgem novas ideias.
Mesmo com o avanço da Realidade Virtual, a experiência de visitar um edifício não pode ser transmitida. Não importa quantas fotos, diagramas e desenhos de um prédio que estudamos, isso não substitui a experiência de estar nele.
Alguns dos grandes mestres da Arquitetura não estudaram arquitetura de uma maneira formal, e foi viajando que eles aprenderam e desenvolveram suas carreiras, como o velho Grand Tour. A jornada de Le Corbusier para o oriente foi fundamental para sua compreensão do mundo e esteve presente durante toda a sua carreira. Tadao Ando foi para a Europa e os EUA, fazendo esboços da arquitetura ocidental que faziam parte de sua auto-formação.
E é por isso que dedicamos este mês a viagens, destacando tudo, desde guias de arquitetura de viagens até recomendações sobre onde encontrar inspiração.
Estamos recebendo submissões relacionadas com os nossos Tópicos do Mês. Para nossa próxima edição, em julho, nos concentraremos em Resiliência. Se você quiser enviar ideias, projetos, ensaios ou artigos, envie-nos uma mensagem.